Nesta tarde, aproveitei para
resolver problemas que surgem no meio do caminho para provar a nossa capacidade
de seguir em frente.
Numa investigação bem sucedida,
parei na oficina do meu amigo Cornélio para dar uma ajeitada na corrente da
minha velha e boa moto, pois correr atrás de bandido requer um veículo bem
dotado. E o Cornélio é um dos me ilhores mecânicos da cidade, diga-se de
passagem.
Tecíamos comentários a respeito
das famílias cujos filhos estão desorientados, vivendo numa economia
fragilizada, que tornam as crianças desfavorecidas ante uma época de mudanças.
Importante reconhecer que há
muita culpa em pais que acoitam o comportamento dos filhos. Um dos
participantes de conversa disse que conhece uma mãe que até elogia o filho que
chega com uma camisa nova e diz que achou. A mãe diz: “Que linda! Mas está
suja. Dou uma lavada que ela fica mais bonita ainda”. Acrescentou que tal mãe
já presenciou a chegada de celular, bicicleta, etc. Ele diz que acha tais
objetos caídos no meio da rua, não tendo, portanto, dono.
Olhando para a pracinha, vê
vários meninos brincando. “Passam o dia todo na rua e a família nem se importa
com o que essas crianças estão fazendo”. Outro participante da prosa segue a
afirmar que “na rua aprende-se de tudo, especialmente coisas do mal”.
Contei que certa vez um doutor
chegou na cidadezinha e uma mãe perguntou-lhe: “Quando começo a educação do meu
filho?” Ao que o douto homem perguntou: “Quantos anos ele tem?” Ela então disse: “dois anos”. “Então, a
senhora já perdeu dois anos”, disse o doutor.
É notória a presença de meninos e
meninas nas ruas de Portel em altas horas. Passeiam livremente pela noite até
depois da meia noite. Não é difícil ver garotas e garotos na madrugada. Creio
que seria oportuno baixar um decreto judiciário ou mesmo executivo coibindo o
trânsito desses menores nas noites da cidade. O que estariam fazendo nessas
horas impróprias? É uma questão a ser considerada. Ou será que essa medida não
faz parte da tão sonhada prevenção?
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