Nesta manhã, acordei às seis
horas e parti rumo à praia da Vila Velha. O sol não tinha surgido ainda, apenas
percebia-se o brilho dele por trás das árvores que apontam na direção do
Acutipereira, de onde vinha minha esposa
para passar o fim de semana.
Muito gostoso sentir a brisa no
rosto enquanto dirigia a moto. Na beira da praia, então! Uma delícia. Parei
perto de um pinheiro que está ameaçado de cair na praia, bem em frente da
igreja mais antiga de Portel: Divino Espírito Santo, conhecida como Igreja
Velha.
Enquanto apreciava o som das
ondas, a areia amarelinha e a brisa gostosa, vi alguns cães a brincar na areia,
como se fossem um casal de namorados. Mas a visão da amistosidade entre os
animais me fez lembrar o massacre de cães ocorrido no município de Santa Cruz
do Arari.
Indagava eu se há um levantamento
sobre a população de cães na cidade, pois ao olhar o trecho de minha casa até a
praia não vi nenhuma alma viva, exceto os cães (e olha que dizem que eles não
têm alma!) que perambulavam em todas as vias. Na travessa Bom Futuro, rua
Presidente Geisel (se eu fosse o prefeito trocaria esse nome e daria a uma
pessoa ilustre do município, alguém cujos serviços tenham sido relevantes aos
munícipes), atravessando as ruas 22 de Setembro e 3 de Março (a rua em que o
prefeito Paulo do Posto mora) até a Augusto Montenegro, eram cães que não
acabavam mais!
Antes que uma pessoa sem boa
leitura de mundo me critique, é necessário explicar que uma cidade que tem
pretensão de se tornar um polo turístico necessita de uma conscientização que
os animais nas praias podem deixar o ambiente mais poluído. O problema é tão
grave que os próprios donos desses animais são os primeiros a dar
encaminhamento errado no comportamento dos bichos ao os levarem para banho na
deliciosa água da praia. E isso acontece em todas elas: praia da Vila Velha,
Arucará, Rádio Cipó, Tucano e a falecida praia do Areião.
Estive na praia do Areião esta
manhã também. Ali avistei cães. Não que eu esteja querendo declarar guerra aos
animais. Pelo contrário! Creio que a saúde das pessoas (e dos próprios animais)
está acima de tudo, especialmente dos que me criticam por alertar dos perigos iminentes.
A não ser que queiramos que a população se torne excessiva e tenhamos também
que matar os cães afogados. E olha que praia não falta!
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