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sábado, 15 de junho de 2013

Manhã na praia e cães na areia

Nesta manhã, acordei às seis horas e parti rumo à praia da Vila Velha. O sol não tinha surgido ainda, apenas percebia-se o brilho dele por trás das árvores que apontam na direção do Acutipereira, de  onde vinha minha esposa para passar o fim de semana.
Muito gostoso sentir a brisa no rosto enquanto dirigia a moto. Na beira da praia, então! Uma delícia. Parei perto de um pinheiro que está ameaçado de cair na praia, bem em frente da igreja mais antiga de Portel: Divino Espírito Santo, conhecida como Igreja Velha.

Enquanto apreciava o som das ondas, a areia amarelinha e a brisa gostosa, vi alguns cães a brincar na areia, como se fossem um casal de namorados. Mas a visão da amistosidade entre os animais me fez lembrar o massacre de cães ocorrido no município de Santa Cruz do Arari.

Indagava eu se há um levantamento sobre a população de cães na cidade, pois ao olhar o trecho de minha casa até a praia não vi nenhuma alma viva, exceto os cães (e olha que dizem que eles não têm alma!) que perambulavam em todas as vias. Na travessa Bom Futuro, rua Presidente Geisel (se eu fosse o prefeito trocaria esse nome e daria a uma pessoa ilustre do município, alguém cujos serviços tenham sido relevantes aos munícipes), atravessando as ruas 22 de Setembro e 3 de Março (a rua em que o prefeito Paulo do Posto mora) até a Augusto Montenegro, eram cães que não acabavam mais!

Antes que uma pessoa sem boa leitura de mundo me critique, é necessário explicar que uma cidade que tem pretensão de se tornar um polo turístico necessita de uma conscientização que os animais nas praias podem deixar o ambiente mais poluído. O problema é tão grave que os próprios donos desses animais são os primeiros a dar encaminhamento errado no comportamento dos bichos ao os levarem para banho na deliciosa água da praia. E isso acontece em todas elas: praia da Vila Velha, Arucará, Rádio Cipó, Tucano e a falecida praia do Areião.


Estive na praia do Areião esta manhã também. Ali avistei cães. Não que eu esteja querendo declarar guerra aos animais. Pelo contrário! Creio que a saúde das pessoas (e dos próprios animais) está acima de tudo, especialmente dos que me criticam por alertar dos perigos iminentes. A não ser que queiramos que a população se torne excessiva e tenhamos também que matar os cães afogados. E olha que praia não falta!

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