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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Bloqueio da estrada Portel-Tucuruí continua



Moradores vivem sem energia elétrica e água encanada
Mais de 600 pessoas estão prejudicadas pela falta de energia elétrica no conjunto habitacional Minha Casa Minha Vida. A situação já tinha sido discutida com o prefeito de Portel Paulo Ferreira. No dia 27 do mês de maio deste ano (LEIA AQUI) houve bloqueio da estrada Portel-Tucuruí, cuja liberação para passagem de caminhões de lixo só aconteceu após audiência com o prefeito.

Com o término do prazo para o atendimento das reivindicações, a população de cerca de 120 famílias volta a ocupar o leito da estrada. A principal reivindicação é o fornecimento de energia elétrica. Durante a primeira manifestação, o gerente do escritório local da Celpa, Celso, afirmou que não pode fazer absolutamente nada porque não dispõe de materiais, como cabo, poste e outros acessórios.

Em conversa com moradores da vizinhança, soube que há prejuízos materiais como a queima de televisão e ventiladores, já que a energia subtraída por meio de ligações clandestinas para o conjunto afeta o fornecimento aos legalmente contratados com a empresa.

Entre os destroços utilizados para bloqueio da via encontra-se uma caixa d’água de aproximadamente 20 mil litros que, segundo moradores, estava produzindo mosquitos da dengue. Um morador disse que estava se recuperando da doença, juntamente com sua esposa. Também apontou uma casa em que vive um idoso, portador do mal.

Polícia e chefe de gabinete em diálogo com manifestantes
No local se encontrava o chefe de gabinete do prefeito, mas nada pode fazer em favor das pessoas. Acompanhado do representante do prefeito, Van Damme foi hostilizado pelos moradores, num bate boca com uma das líderes do movimento.


Outro morador do conjunto afirmou que um vereador passou ontem pelo local. O vereador disse que não sabia do protesto. Vinte e quatro horas depois, o vereador não tomou nenhuma iniciativa.

Os policiais que se encontravam em conversa com os moradores sugeriram conversa com o juiz da Comarca de Portel. No entanto, os moradores acharam melhor montar uma comissão para dialogar com os vereadores, já que o prefeito não se encontra na cidade.

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