Moradores vivem sem energia elétrica e água encanada |
Com o término do prazo para o
atendimento das reivindicações, a população de cerca de 120 famílias volta a
ocupar o leito da estrada. A principal reivindicação é o fornecimento de
energia elétrica. Durante a primeira manifestação, o gerente do escritório local
da Celpa, Celso, afirmou que não pode fazer absolutamente nada porque não
dispõe de materiais, como cabo, poste e outros acessórios.
Em conversa com moradores da
vizinhança, soube que há prejuízos materiais como a queima de televisão e
ventiladores, já que a energia subtraída por meio de ligações clandestinas para
o conjunto afeta o fornecimento aos legalmente contratados com a empresa.
Entre os destroços utilizados
para bloqueio da via encontra-se uma caixa d’água de aproximadamente 20 mil
litros que, segundo moradores, estava produzindo mosquitos da dengue. Um
morador disse que estava se recuperando da doença, juntamente com sua esposa.
Também apontou uma casa em que vive um idoso, portador do mal.
Polícia e chefe de gabinete em diálogo com manifestantes |
Outro morador do conjunto afirmou
que um vereador passou ontem pelo local. O vereador disse que não sabia do
protesto. Vinte e quatro horas depois, o vereador não tomou nenhuma iniciativa.
Os policiais que se encontravam
em conversa com os moradores sugeriram conversa com o juiz da Comarca de
Portel. No entanto, os moradores acharam melhor montar uma comissão para
dialogar com os vereadores, já que o prefeito não se encontra na cidade.
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