A onça (governo) e o catitu (oposição) |
De acordo com informações obtidas junto a
frequentadores da galeria da CMP, a diretoria da Câmara está a agir com
truculência, cortando as falas do vereador do PSOL.
Nesta quinta, 22, houve o
acinte de forçar o vereador Alves a assinar a ata da sessão em que o mesmo se
absteve de votar a LDO. O motivo da queixa do vereador Ronaldo Alves é que a
sua justificativa pela abstenção fora apagada. Ou seja, eles tentaram passar
uma ata diferente da aprovada na sessão de ontem e houve tremenda confusão. Parecia
mesmo que a emissão de cópias estava confusa, pois até mesmo o parecer
elaborado para justificar alterações na Lei Ambiental se apresentava diferente
daquela lida pelo líder de governo Rosivaldo Paranhos, fato também contestado
pelo vereador do PSOL.
De acordo com o vereador Ronaldo Alves, o PCCR não outorga
poderes para a secretária municipal de educação legislar através de portaria.
Acerca do assunto, Alves disse: “Vamos cobrar a revogação da Portaria Nº
114/2013 emitida pela Secretária de Educação Ana Valéria Ferreira que retira a
gratificação de nível superior de quem não está trabalhando com a disciplina
específica de sua habilitação”.
Como se não bastasse a afronta de cortar trechos das
manifestações do vereador, o edil Preto da Marina foi infeliz em citar a frase “catitu
que anda só é comida fácil de onça”, o que o vereador Ronaldo Alves entendeu como uma ameaça, por ser o
único a manter postura de oposição dentro da Câmara, enquanto que os outros
vereadores só meneiam a cabeça para frente e para trás, num eterno “sim, senhor”.
Nesta data também foi votado o projeto de Lei de autoria do
Poder Executivo, PL nº 010/2013, que cria a Guarda Municipal de Portel. O
vereador foi o único a protocolar uma EMENDA SUPRESSIVA ao PL Nº 010/2013 que
cria a Guarda Municipal de Portel.
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