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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Sessão da Câmara: "Foi brincando que o cachorro emprenhou a própria mãe"


Em sessão realizada há pouco, o vereador Preto da Marina pediu vistas do Projeto de Lei de iniciativa do executivo municipal que versa sobre  a criação da guarda municipal. A decisão por estudos mais detalhados se deu porque o vereador teve problemas de ordem pessoal.

Além da apreciação da matéria obre a GM, também foi votada uma emenda na lei de criação do conselho municipal de acompanhamento dos recursos do FUNDEB, o fundo nacional da educação, que criou uma vaga para o Conselho Municipal de Educação. Fiquem de olho nesse passo, que vem coisa feia por aí, heim?!

Apesar dos assuntos tratado estarem no topo da razoabilidade, tal como preocupação sobre a deterioração das cachoeiras do rio Pacajá, com o surgimento de jazidas de ouro no território vizinho do município de Pacajás, nem tudo foi flores na reunião.

Acontece que o vereador Ronaldo Alves leu uma nota de solidariedade manifestada pela ex-senadora e atual vereadora do município de Belém, Marinor Brito, sobre uma frase infeliz proferida pelo vereador Preto da Marina. De acordo com um vereador da base do governo que usou da tribuna para rebater, mal por sinal, a questão tomou corpo por conta de brincadeira na hora do trabalho da comissões em que o vereador Preto da Marina e outros mencionaram o provérbio popular "catitu que anda sozinho é comida fácil de onça", como um dos chavões de político tradicionais como Jader Barbalho. Sendo o único a vereador da oposição (que coragem!), Ronaldo Alves temeu por vária atitudes, tais como cassação, retaliações ou, ainda pior, agressões físicas ou ameaças de morte.

A vereadora Semone Moura e o vereador Manoel Maranhense reclamaram de a Câmara estar permeada de picuinha, no entanto, não apresentaram nada mais além do que discursos em defesa do governo municipal.

Na reunião do dia 22 a questão já tinha sido debatida, sendo mencionada, além de "catitu que anda sozinho é comida fácil de onça", outros provérbios populares, como "galinha que foi picada por cobra teme minhoca". Um senhor não identificado, talvez morador da Portelinha, ao ouvir que tudo não passava de brincadeiras, disse: "Foi brincando que o cachorro emprenhou a própria mãe". Lembrei hoje, na galeria lotada de alunos do programa Saberes da Terra, a certo estudante que um vereador de gestão dos anos 90, não satisfeito com um eleitor que visitava a Câmara por ter este trabalhado contra, brincou dizendo diversas coisas, ao que o ribeirinho disse: "é brincando que a gente vai ameaçando os outros e não gosto disso", deixando sem graça o vereador que hoje não mais consegue se eleger.

O texto foi reproduzido com base nos pronunciamentos dos vereadores, sem inventar nada.

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