Antes de dormir, li mais um pouco
da volumosa obra Amazônia – As raízes do atraso, escrita por Cristóvão Lins.
Uma obra espetacular que recebi de presente do secretário de planejamento da
prefeitura de Mazagão, Samuel Barbosa.
Na manhã de hoje, uma leitura me
chamou a atenção (http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/7-processos-judiciais-por-motivos-absurdos/?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_super)
e, lendo enquanto ria das incríveis façanhas ali relatadas, lembrei de um caso
acontecido em Portel.
Um cidadão foi preso recentemente
e, atrás das grades, desfruta de um valor de 44 mil reais de indenização às
custas dos cofres públicos da prefeitura de Portel. Lembram da Operação Arucará
da Polícia Civil com Eder Mauro e equipe? Pois bem, o felizardo estava entre os
presos. Mas como foi que esse cara foi pra cadeia com essa fortuna? O blog
explica, pra fazer o seu dia mais radiante.
O jovem atualmente encarcerado
era servidor temporário da prefeitura, mas o secretário de finanças da
prefeitura resolveu demiti-lo. O rapaz se conformou e foi pra sua casa, vender
bagulhos. Ora, sem emprego, o menino tinha que fazer alguma coisa pra sustentar
a família. Claro que não recomendo a ninguém seguir o exemplo.
No conforto de sua casa e
gerenciando seguranças e a venda dos produtos, o jovem foi convocado a dar
explicações ao prefeito de sua ausência no trabalho. O prefeito decidiu que não
mais sustentará vagabundos a receber sem trabalhar e sugeriu ao rapaz voltar
aos seus serviços, já que estava sendo pago pra isso.
Furioso, o jovem desacatou o
secretário, dizendo que tinha sido exonerado e não mais trabalhava e se tinha
alguém a receber o salário, não era ele, deveria ser outra pessoa. Resultado:
processou a prefeitura e ganhou a indenização de 44 mil reais por danos morais.
Que coisas desse tipo sirvam de lição aos portelenses.
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