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sábado, 19 de julho de 2014

Portel: Professores se reúnem com coordenadores da UEPA e UFPA para viabilizar ajuda a acadêmicos




Bandas no Arucará: estaríamos mesmo em crise?
Um grupo de servidores temporários do município de Portel fez uma denúncia ao Comitê Gestor Estadual do PARFOR sobre descumprimento de convênio cometido pelo prefeito de Portel, Paulo Ferreira e sua irmã, a secretária de educação Ana Valéria Ferreira. No período inicial do curso de novas turmas, 1200 servidores perderam seus empregos, causando sérios transtornos ao andamento do curso frente aos custos de viver em terra estranha.

De posse das demandas encaminhadas pelo Comitê Gestor em Belém, o coordenador do PARFOR/Breves se dirigiu ao município de Portel, juntamente com o representante da UEPA Jefferson, no sentido de manter um diálogo com o prefeito, secretária de educação e coordenadora local no município, Marlieth, que é esposa do presidente da Câmara.

A viagem a Portel não trouxe nada de positivo, cujo conteúdo de conversa foi relatado pelo próprio professor Sócrates diante de uma sala lotada de professores de Portel e outros municípios na escola Miguel Bitar hoje, 18, pela manhã. Socrates declarou que Paulo é “um péssimo gestor porque eu o conheci”. “Enquanto ele”, falou, “for o prefeito, nenhuma turma será implantada em Portel”.

Indaguei se esses acontecimentos não iriam prejudicar o andamento do pleito de duas turmas de nível superior ofertado pelo PARFOR via UFPA, o professor Sócrates disse que já houve uma tomada de medidas e, juntamente com a UEPA, decidiram que não se implantarão turmas pela “falta de compromisso” do prefeito e enquanto durar o mandato.

A coordenação do PARFOR está determinada a retirar a bolsa de Marlieth, que atualmente recebe um valor mensal de R$ 1.300,00. Sócrates disse que Marlieth “é débil mental” porque ele ouviu de sua boca que “a universidade que é responsável por isso porque aceita esses que não são efetivos”, ao que o coordenador rebateu dizendo que a declaração é feita pela secretária de educação. Quando a etapa acabar, Marlieth será afastada, perdendo a bolsa.

Diante  desse embate surgem novas denúncias de que contra-cheques estariam sendo forjados para garantir vagas, assim como declarações acerca de quem não exerce a docência, sendo apontado inclusive um marchante, num enrolado dilema que envolve desde falsificação de documentos até falsidade ideológica, entre outros.

Uma professora presente à reunião disse que ouviu falar que ela será punida por ter levado a queixa à coordenadora do curso de Pedagogia Sonia Amaral, durante um encontro na maloca do Campus de Breves. “Mas quem são os professores que estão indo ao senhor fazer essas denúncias?”, indagou a secretária Ana Valéria. Sócrates retrucou que não tem nada a ver quem são os denunciantes, que independentemente de denúncias, pois esse é um dos papéis do coordenador: zelar pelo bom andamento dos cursos e cumprimento das cláusulas do convênio.

“Esse cara não presta! Ele não tem nenhuma responsabilidade!”

Se Portel está em maus lençóis, Bagre está em alta nos conceitos do coordenador Sócrates, pois segundo ele, o prefeito daquele município marajoara assumiu todos os compromissos e responsabilidades. Assim, o município do secretário Odivan e do Gordo, atual prefeito, vai receber dois cursos de Pedagogia e um de Teatro. Em resposta ao meu questionamento, Sócrates disse que Portel tem uma turma em fase final de curso em Pedagogia e, após a conclusão desse curso, a Pérola do Marajó não receberá nenhum outro curso porque “enquanto esse cara estiver lá” esses dois cursos pleiteados pelo município não irão nunca, pois “Esse cara não presta! Ele não tem nenhuma responsabilidade!”, desabafou.

MELGAÇO

Se por um lado o prefeito de Portel se mostra intransigente, as palmas vão para o prefeito de Melgaço que ouviu com sabedoria os representantes tanto da UFPA como da UEPA e prometeu atender a todas as reivindicações dos acadêmicos distantes de sua terra natal.

PORTEL

O pólo comporta 98 alunos oriundos do município de Portel e, num momento desses, um acadêmico recorreu ao coordenador para pedir ajuda em termos de alimentação, pois se passou o dia inteiro com fome. E, em conversa com o prefeito Paulo Ferreira, obteve saldo negativo.

CURRALINHO

Em conversa com a secretária do município de Curralinho Rosiery Sales Monteiro, Sócrates disse que foi garantida  uma bolsa no valor de 200 reais, o que foi considerado inútil para o período de um mês. No sentido de resolver a questão do distrato nos municípios de Curralinho e Bagre, Sócrates ficou responsável por fazer contatos telefônicos com seus respectivos secretários.

FESTAS 

Enquanto houver festa, nenhum problema será visível
Enquanto uns choram, outros fazem festa. No último fim de semana a prefeitura de Portel, em tom de ostentação, apresentou ao público presente na praia do Arucará nada mais nada menos do que Bruno e Trio, além de duas outras bandas paraenses. Uma professora declarou que não entende "como se pode fazer festas quando o município se diz estar em crise?"




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