Nossa luta pela transparência continua. Aqui você sabe quanto foi repasado à conta do FUNDEB

DO JUIZ AO RÉU, TODO MUNDO LÊ O BLOG EDUCADORES DE PORTEL

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Produção de texto



Ao chegar na penúltima semana do curso de Pedagogia pela UFPA (Universidade Federal do Pará), os acadêmicos podem, desde já, notar uma grande diferença entre a formação a nível fundamental e médio. Em termos de produção de texto, será que cumprem as expectativas ao estar numa instituição da maior credibilidade no norte do Brasil?


Para muitos colegas, foi um grande desafio, notadamente aqueles que foram submetidos a uma educação rígida, nos moldes tradicionais. Entre eles está a autonomia que, dentre outros traços, demonstra dificuldades de expressão ao apresentar um seminário, por exemplo. Se para alguns acadêmicos a habilidade com as palavras não se constitui em nenhum dilema, para outros a produção oral decorrente de leituras diversas não se mostra com tal produtividade.


Falar todo mundo fala e olha que há alguns com maior propensão no uso da língua, desde uma simples conversa até uma palestra para centenas de pessoas, sem tremer ou gaguejar. E se voltarmos para a produção de textos? Aí o bicho pode pegar seriamente! Não sei precisar exatamente qual ou quais as origens dessa falta de habilidade, mas há quem arrisque em dizer que se trata da falta de leitura.


Quando eu ainda engatinhava na seara da redação, lembro muito bem de um livro que comprei através do serviço postal de reembolso e havia umas dicas interessantes. Entre elas dizia que a pessoa que não sabe entabular uma conversa é porque não conhece os vocábulos apropriados. Por conseguinte, o autor dizia que para se conseguir um bom vocabulário se faz mister ler. E para escrever também.


Vi com ar de preocupação um grupo de acadêmicos tentaram mudar a forma de se avaliar. Ao conseguir esse intento, graças a possibilidade da flexibilização, abusou-se das permivissidades em até deixar de produzir textos. Ora, nesse tocante, se torna extremamente perigoso, uma vez que a culminância será, inevitavelmente, escrita. Sobrevirão, ao final do curso, estágios que serão apresentados por meio de relatórios ESCRITOS. No mesmo feitio, há também o temível TCC, que é o Trabalho de Conclusão de Curso. É o primeiro livro do acadêmico e o professor pesquisador deverá ser um bom escritor. Por hoje chega que é hora de jantar. Inté, pessoá!

Nenhum comentário: