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domingo, 20 de março de 2016

Jorge Barbosa é traído e deixa o governo de Portel

Desenho: Ronaldo de Deus
Dois servidores comissionados resolveram dar a notícia a Jorge Barbosa de que seu barco Cidadania estaria sendo devolvido pela secretária de educação Ana Valéria, pois não mais interessava a sua contratação para serviços da SEMED. 

Os dois homens ainda se achavam receosos de dar a informação a Jorge Barbosa. Porém, para a surpresa dos dois, Jorge já estava sabendo da devolução da embarcação, que era utilizada para o transporte de um diretor. Jorge Barbosa decidiu sair da base aliada do prefeito de Portel, Paulo Ferreira, já que sua adesão não logrou êxito. Suas demandas nunca foram atendidas e a lotação de professores e diretores neste início de ano foi o estopim da bomba.

Jorge teria sugerido nomes de professores para contratação, embora Ana Valéria nunca tenha dado satisfação, privilegiando outra pessoa, um vereador. Diz a minha fonte que Jorge Barbosa também indicou diretor de escola, mas também teve seus pleitos denegados. Até para executar os trabalhos no setor rural o combustível só saía por meio de pressão, conforme gravação em áudio que chegou ao blog Educadores de Portel, uma conversa entre o Jorge e uma secretária do governo portelense.

Jorge Barbosa e sua família, inclusive Pedro Barbosa, sempre pertenceram a sigla peemedebista, levando o partido até o topo da administração da cidade por três vezes. O próprio Jorge foi reeleito sucessivas vezes por essa sigla. No entanto, as amarras políticas agora apontam para outros rumos, como a entrada no Partido Progressista (PP), sigla pela qual entrou no poder o atual prefeito Paulo Ferreira. A este partido também também era filiado o vereador Preto da Marina, que segue agora para o PMDB para se juntar, fielmente, a Paulo Ferreira.

Diz a minha fonte que o prefeito Paulo Ferreira e seu irmão, o vereador Angelo Junior, ainda tentaram desfazer a trapalhada, marcando uma reunião com Jorge Barbosa, mas este desviou-se da proposta com alegação de que estava com enxaqueca e até urticária. O filho de Jader Barbalho também entrou na briga para fazer a conciliação, mas não deu certo também, pois Jorge se achou traído diante dos acordos firmados no período em que se juntou ao governo, em 2014. Ele não quis ofender os professores e diretores já lotados nos seus cargos, pois prejulgou que estes saberiam, de uma forma ou de outra, quem foi o responsável por suas exonerações.

Jorge Barbosa era forte candidato à reeleição em 2012 quando uma juíza acatou um pedido de um grupo de pessoas de Portel (todas pertencentes ao PMDB) que prejudicou a chapa, pondo-o de fora da disputa, assim como outros candidatos à Câmara e também prefeito. Meses depois a contenda foi resolvida, mas já estava eleita outra chapa, a que manda em Portel atualmente. Essas pessoas que prejudicaram Jorge, diz minha fonte, não são nada cheirosas para Jorge Barbosa, que quer ver o diabo mas não essas pessoas. 

Jorge Barbosa viajou intensamente pelo interior de Portel para saber como está a reação dos eleitores em termos de avaliação do atual mandato de Paulo Ferreira. Em breve farei uma entrevista com Barbosa.

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