O Sintepp
participou na tarde desta quarta-feira (21) da audiência pública para
debater o Projeto de lei (PL) sobre Jornada de trabalho e Aulas
Suplementares, na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), organizada
pelos parlamentares da Casa e que contou com a presença do Ministério
Público (MP) e de representantes do governo Simão Jatene (PSDB).
A
Coordenação do Sintepp considerou positivo o momento, mas aponta
críticas. “Dialogar com os parlamentares e com o governo sobre pautas
tão caras para nós é fundamental. Porém, infelizmente o governo não
respondeu de maneira favorável aos pontos divergentes e isso emperra o
processo de negociação de um dos projetos de suma importância para nossa
categoria”, explica Williams Silva, Coordenador Geral do Sintepp.
Na greve
do ano passado, que durou 53 dias, foi pactuado um TAC junto ao TJE para
a garantia dos direitos dos trabalhadores e sociedade, dado o quadro
alarmante da educação pública em nosso Estado. “Avançamos na aprovação
de dois dos PL’s, o que versa sobre o SOME e Gestão Democrática. Agora o
governo volta a argumentar as limitações orçamentárias como empecilho
para cumprimento de nossa pauta de Jornada de Trabalho e isso é
lamentável. Ainda temos demandas pendentes como a reforma das escolas, a
realização de concurso público e a unificação do PCCR, esperamos chegar
a uma resolução que não prejudique nosso alunado e gostaríamos de ver o
governo fazendo valer o que é propagandeado no pacto pela educação”,
completa Mateus Ferreira, Coordenador Geral do Sintepp.
Fonte: SINTEPP Estadual
Fonte: SINTEPP Estadual
Diante da
impossibilidade dos representantes da Seduc, na mesa, responderem aos
questionamentos da nossa categoria ficou firmado o compromisso de
realizar uma mesa de negociação no próximo dia 26/05, para tentar
destravar os pontos que ainda emperram o processo de aprovação do PL na
Alepa. A impossibilidade de avanço nessa mesa, coloca o processo de
negociação numa encruzilhada perigosa.
Neste
sentido, no dia 27/05 a categoria se reúne em assembleia geral, às 9h,
no auditório do sindicato dos Bancários (Rua 28 de setembro, com Doca)
para avaliar os próximos passos da campanha 2014. A atividade apontará
também o calendário de mobilização e lutas para o período, além de
definir o que fazer caso o governo siga intransigente nas mesas de
negociação.
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