Se a gente observa erros
gritantes nos candidatos a prefeito e vereadores, imagina agora a situação
vivida pelos candidatos do passado. Ninguém sabia o que era um marketing eleitoral
e marketing político, nem se conhecia esses programinhas de computador para
vender a imagem pessoal e outras áreas da estratégia política. A história que
passo a narrar agora foi protagonizada por um portelense conhecido como Tatu
Balado.
Tatu Balado não tinha alta
escolaridade. Se hoje pretendemos que nosso candidato tenha nível superior,
Tatu Balado, semi-analfabeto era notório, já que o maior nível de escolaridade
que se tinha conhecimento ficava reduzido ao fundamental. Mas era muito
conhecido, especialmente no seu bairro da Tijuca, onde o fato se sucedeu.
A compra de voto sempre foi e
ainda é utilizada pelo pior político, pois esse personagem não tem o que
oferecer em termos de projeto e assim oferece o que tem em termos materiais.
Logo, Tatu Balado percebeu que o povo do seu bairro tinha extrema necessidade
de água potável e a prefeitura não tinha um sistema de abastecimento à altura.
Se bem que até hoje esse problema é questionável em bairros abastecidos pela
COSANPA e serviços da prefeitura. Mas era bem pior. E Tatu Balado logo entendeu
que se fornecesse tubos de encanação, teria o apoio dos eleitores. Acertou
direitinho com os eleitores, dando tubos e acessórios em troca de 200 votos,
portanto cerca de 250 pessoas do bairro ganharam os canos e Tatu foi deitar na
sua rede, à espera dos votos.
A surpresa de Tatu Balado viria
após a apuração dos votos. Enquanto Tatu Balado se esparramava na sua redinha,
palitando os dentes, os mesários contavam os votos. No total, 36 votos. Tatu
Balado ficou tão furioso que saiu de casa em casa, na tentativa de arrancar os
tubos de debaixo da terra. Tatu Balado entrou pelo cano!
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