O PRONUNCIAMENTO DO PRESIDENTE DO
FUNDEB
Após a exoneração em massa
executada pela SEMED, nenhum gestor veio a público prestar esclarecimentos ao
povo portelense, especialmente aos contratados. Porém, o presidente do Conselho
do Fundeb, Adenilson Nunes, pediu espaço na rádio Arucará FM para explicar os
fatos ocorridos. A entrevista foi concedida ao repórter Viola de Jesus, durante
o programa Estação Sucesso, de Roberto de Deus.
Comentário do blog
Nós, educadores efetivos, não gostaríamos
de ouvir um conselheiro fazer o papel de porta-voz do gestor. Tal atitude
parece mais uma forma de reafirmar publicamente o compromisso de fidelidade aos
mandantes do poder atual, uma vez que estamos diante de um quadro de
insegurança para o prefeito e seus poucos aliados, prova disso é a debandada.
A MOTIVAÇÃO DA EXONERAÇÃO EM
MASSA
De acordo com Nunes, foi baixada
uma portaria de rescisão de contratos contendo 1.131 temporários, onde 3% desse
total não deverão retornar. Ainda segundo o conselheiro Denis, a prestação de
contas mostra que a secretaria tem dificuldade em pagar a folha, que se
encontra inchada. O secretário de educação já repassou aos diretores de cada
unidade escolar uma lista com os nomes de quem deverá permanecer no contrato.
Comentário do blog
É do conhecimento de todos os
professores que em nenhum momento esses servidores assinaram contratos no
início do ano. Já é o segundo ano consecutivo que o governo municipal faz
exoneração no final do mês de junho, mas desta vez se firmou como a maior “rescisão
contratual” da história do município.
PLANEJAMENTO DE AÇÕES DA
SECRETARIA
No mês passado, a folha de
pagamento chegou a mais de três milhões, enquanto que o repasse do mês de julho
esteve na ordem dos 2 milhões e sessenta mil reais, ao que a secretaria de
educação teve que aguardar o repasse de julho para poder arcar com o pagamento
dos professores. Nesse sentido, Denis acredita que a SEMED vai, a partir de
agora, fazer planejamentos para que o 13º não fique comprometido.
Comentário do blog
Cremos que destrato nenhum vai
socorrer ações desmedidas e nunca explicadas pelo conselho do FUNDEB, sobretudo
porque há necessidade de professores, serventes, vigias, diretores e
coordenadores. Tem-se, inevitavelmente, que explicitar o aliciamento do
trabalhador para votar nos candidatos do governo, pois cremos que isso não é mais
do que uma tentativa de realinhar o pessoal para que estes saibam que existe
outro dono da SEMED, já que o ex-dono já está fora do páreo. Isso, senhores do TRE
e Ministério Público, é uma tarefa a ser olhada com mais rigor. Já sabemos que
tem pessoas ligadas ao governo fazendo visitas aos professores que foram
exonerados, e a conversa só comprova esta afirmação.
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