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domingo, 22 de julho de 2012

Eleição 2012: Se for do meu lado presta, se for contra não presta


No mês passado tive uma conversa com um amigo que levantou uma questão que merece certo debate. Ele defendia um bom nome de candidato a prefeito para o município de Portel. Acontece que meu amigo repudia todo tipo de ficha suja, mas tolera se estiver do lado dele.

Converso com todo mundo que tem capacidade de discutir sem sairmos para as vias de fato, caso haja um acirramento no assunto, cito, por exemplo, futebol, religião e, no momento está em voga, política. Já houve caso em que dar uns murros foi considerado pouco perto de um fato em que rolou até tiro. Percebe-se, então, caro leitor, que esse, no mínimo, não tem capacidade de debater, pois perde o controle emocional. Desses, lamentavelmente, quero distância (em se tratando de debater assuntos delicados), mas aceito repartir um churrasquinho, um banco de praça, contanto que o assunto seja outro.

Feita tal consideração, levo ao conhecimento dos leitores que o meu amigo explicava a possibilidade de alianças. Detalhista, meu amigo explicou que o político A não tem passado sujo, porém o político B tem um passado nada recomendado, tipo assim ficha suja. Quanto a este último, ressaltou que ainda tem poder de voto e a capacidade de transferir votos a qualquer outro que receba seu apoio. Ora, meu amigo teceu comentários horríveis quanto ao comportamento eleitoreiro e eleitoral do candidato B. Porém, deixou bem claro que este mau exemplo para as gerações futuras seria bem aceito no seu grupo.

Agora convenhamos. Não foi a primeira vez que ouvi opinião semelhante. E confesso que já vi inúmeras situações assim. Se estiver do meu lado, presta. Ainda que tenha uma lista de características repudiáveis. No entanto, se estiver contra, não presta. Vem à tona, então, todos os maus predicados do sujeito. Não vai longe. Um político recentemente tinha como aliado seu um traficante. Quando a polícia prendeu o traficante, o político colocou disposição do traficante todo seu aparato jurídico. Mas certo dia a coisa ficou insustentável. Desfizeram os acordos. O tal cara abandonou o tráfico (sei lá?) e passou a apoiar outro candidato. Aí o ex-chefe bradou: “comigo não anda traficante”.
Participe, comente, conte um caso.

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