Mais um escândalo envolvendo o
nome da secretaria mais endinheirada do município de Portel. Desta vez mancha o nome da PARFOR, a Plataforma Freire.
Segundo o relato de três
professoras, a SEMED anunciou esta semana que seus nomes não foram contemplados
no edital da PARFOR, acusando a entidade de não fazer o devido processo legal
de inscrição, deixando de fora as acadêmicas após dois anos de estudos.
Em conversa telefônica com
representantes da PARFOR em Belém, obtive
notícias de que o responsável pela indicação é a SEMED. Nesta, por sua
vez, o atual Diretor de Ensino Pedro Cabral afirmou que desconhecia o fato,
tomando ciência só a partir da cerimônia de abertura que aconteceu no Auditório
Manarijó no início deste mês. Em reunião com o secretário de educação Paulo
Hélio, este afirma que a SEMED não tem culpa, pois a seleção foi feita e
encaminhada ao CEAP e este processo foi feito e não foi remetida a listagem dos
alunos em lista de espera. Como a SEMED foi responsabilizada, o secretário
pediu que seja feita uma exposição sucinta de como foi feito o processo e, caso
a PARFOR não assuma suas responsabilidades, a própria SEMED tem intenção de
entrar na justiça em favor dos alunos. Vale lembrar que esses acadêmicos possuem farta documentação que provam que a PARFOR estava ciente da situação, inclusive expediu declarações, assinadas pela vice-reitoria.
Apesar do jogo de
responsabilidades (de quem é a culpa), já está mais do que evidente de que a
SEMED tem suas influências bem definidas, haja vista que a maior parte dos
alunos listados no curso são parentes e amigos de pessoas que exercem cargo de
confiança na secretaria de educação. Após três anos tentando fazer
inscrição na Plataforma Freire, eu mesmo nunca consegui obter uma vaga,
inclusive preenchendo documento e entregando a diretor da escola onde
trabalhava. A motivação seria a minha briga com o fedorento governo que aí está. A minha esposa, uma das
acadêmicas prejudicadas, foi banida do curso por causa do meu posicionamento
político. A outra ofendida é esposa de ex-apoiador de Pedro Barbosa, agora do
lado de Nenem Nascimento. Tal fato só demonstra que se trata de perseguição
política e que a PARFOR precisa urgentemente mudar os procedimentos para dar igualdade de oportunidade às pessoas.
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