O blog Educadores de Portel está preocupado com o destino da cidade de Portel. Os debates sadios e as propostas incisivas deviam prevalecer. No entanto, algo de preocupante, como a mera falação a respeito dos candidatos sacode a opinião pública.
Não desejamos cargos públicos, nem queremos vantagens financeiras. No entanto, a população não acredita mais nessa história de benefício geral. O que eu mais ouço é uma vantagem dada pelo grupo que vence a eleição ao eleitor que doou seu voto de confiança. Esse sim, é amparado, enquanto que o opositor tem que ser massacrado, a ponto de não lhe restar mais nada que o sustente até que se renda ou que passe as extremas dificuldades.
O que queremos é a livre concorrência do setor comercial, com uma estrada que ligue Portel a capital do estado e demais municípios da zona metropolitana de Belém. Esse sonho foi frustrado por alguns homens que não foram ousados em suas ações, pois está na memória da população a ideia dos donos de empresas, a destacar a CIKEL, que, na época, garantiu maquinários para, que junto com o poder público, abrisse a estrada. No entanto, alguns homens da nossa cidade venderam essa disposição por nada menos do que dois milhões de reais.
Tem gente emperrando o progresso de nossa cidade. Tem candidato que nem sequer registra a abertura dessa estrada, que seria benéfica para todas as classes do município portelense. Hoje nós temos agricultores que deixam seus produtos apodrecerem por falta de comprador. Qual é a cidade que não compraria alimento? Ou produtos para fazer uma rica e nutritiva bebida em forma de suco natural? Alem do que a nossa farinha, marginalizada há alguns tempos atrás, tornou-se um grande produto reconhecido por todos os estados da federação. Entretanto, este produto não sai da zona de produção, exceto pelas mãos dos atravessadores e isso é constatado pela imensa quantidade de produtos farinheiros que entram nas embarcações vindas do estado do Amapá. Passageiro que é bom, nada. Só sai daqui é a farinha. Mas Portel não produz só farinha.
Afinal, qual a razão de não se fazer a conclusão dessa estrada que foi uma das marcas do maior prefeito de Portel, o Felizardo Diniz? Alguns dizem que é o setor de transporte fluvial. Que o seja, mas o que interessa mesmo é aquilo que é bom para a nossa cidade. Dizem que, na época que a CIKEL tentou implementar a estrada com 90% do esforço por parte do capital particular, alguém doou dois milhões de reais para a estrada não sair. A pessoa que poderia explicar melhor esse fato é o próprio Jader Barbalho, pois foi remetida essa reivindicação mas, ao longo do processo, os administradores daquele tempo pediram outra coisa em troca, algo que não fosse a estrada. Em recente visita de uma grande jornalista, o prefeito da época se recusou a falar com a jornalista sobre tais questões vitais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário