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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Banco do Brasil: o tempo muda e a agência não se adapta

As filas são imensas. A reclamação se intensifica. Caixas não funcionam integralmente. O prédio é apertado. As portas fecham ao meio-dia. Essas são reclamações que os usuários do Banco do Brasil enumeram e nada de se apresentar uma solução. Tem gente até mudando para um banco privado que se instalou recentemente na cidade de Portel.

Quando se debate a questão das filas intermináveis, é relevante considerar que a Cidade cresceu. Há alguns anos a agência do banco, que ficava próximo da igreja matriz, recebia mais clientes comerciantes. Hoje a história mudou. Ao sair o pagamento dos professores tudo fica muito claro de onde provem o recurso. Mas noutros dias do mês o fluxo de pessoas no banco continua alto.

Máquina parada já foi muita dor de cabeça para a gerência da agência, assim como mais ainda para os clientes. Estes têm que aturar uma fila enorme, enquanto que outras máquinas ficam inúteis, às vezes totalmente apagadas.  De uns dias para cá esses caixas eletrônicos entraram em funcionamento. Porém, faltou dinheiro nos fins de semana.

Reconhece-se que a cidade cresceu e que o banco do Brasil não se atualizou. Por exemplo, na fila, o indivíduo que está atrás das nossas costas vê toda a operação, pois não se respeita a distância de um metro e meio. Não que sejam totalmente indiscretos, é que não há espaço na agência e todos tem que ficar espremidos, como numa lata de sardinha. Acresça-se a essa falha o expediente externo. A cidade mudou ao longo dos 20 anos e o banco fecha ao meio dia.

Nesse problema de fechar o banco cedo demais são prejudicados aqueles servidores que têm um horário extenuante. “Cheguei dois minutos atrasados e fui impedido de entrar”, disse um cidadão.  Ao explicar o motivo de não poder estar cedo ali, a atendente disse: “Vou ver se quebro o teu galho”, provocou. “Ninguém está nos fazendo um favor, nós pagamos os serviços bancários”, declarou o usuário.

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