As filas são imensas. A
reclamação se intensifica. Caixas não funcionam integralmente. O prédio é
apertado. As portas fecham ao meio-dia. Essas são reclamações que os usuários
do Banco do Brasil enumeram e nada de se apresentar uma solução. Tem gente até
mudando para um banco privado que se instalou recentemente na cidade de Portel.
Quando se debate a questão das
filas intermináveis, é relevante considerar que a Cidade cresceu. Há alguns
anos a agência do banco, que ficava próximo da igreja matriz, recebia mais
clientes comerciantes. Hoje a história mudou. Ao sair o pagamento dos
professores tudo fica muito claro de onde provem o recurso. Mas noutros dias do
mês o fluxo de pessoas no banco continua alto.
Máquina parada já foi muita dor
de cabeça para a gerência da agência, assim como mais ainda para os clientes. Estes
têm que aturar uma fila enorme, enquanto que outras máquinas ficam inúteis, às
vezes totalmente apagadas. De uns dias
para cá esses caixas eletrônicos entraram em funcionamento. Porém, faltou
dinheiro nos fins de semana.
Reconhece-se que a cidade cresceu
e que o banco do Brasil não se atualizou. Por exemplo, na fila, o indivíduo que
está atrás das nossas costas vê toda a operação, pois não se respeita a
distância de um metro e meio. Não que sejam totalmente indiscretos, é que não
há espaço na agência e todos tem que ficar espremidos, como numa lata de
sardinha. Acresça-se a essa falha o expediente externo. A cidade mudou ao longo
dos 20 anos e o banco fecha ao meio dia.
Nesse problema de fechar o banco
cedo demais são prejudicados aqueles servidores que têm um horário extenuante. “Cheguei
dois minutos atrasados e fui impedido de entrar”, disse um cidadão. Ao explicar o motivo de não poder estar cedo
ali, a atendente disse: “Vou ver se quebro o teu galho”, provocou. “Ninguém
está nos fazendo um favor, nós pagamos os serviços bancários”, declarou o usuário.
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