Comentário de Ronaldo de Deus, no Facebook, em 26/09/2012
Estamos a beira de um atentado
contra o desenvolvimento de Portel, num momento em que surge uma promessa
contida na revolução promovida pela construção de uma estrada. Foi assim com
Edson Guedes, um advogado que pensava grande, bem distante da fadigada política
assistencialista praticada em Portel, acabou sendo assassinado.
Outro que
pensava macromente era o finado Moreno, acabou daquele jeito, até hoje sem
explicação.Agora, com plano de governo que promove a inclusão ao acesso aos
municípios do Estado e a implantação de um Banco do Povo, surge estratégias
nocivas para coibir essas ideias anti-assistencialismo. Não interessa mais
saber quem interrrompeu aquelas promessas do passado, mas estas do presente,
sim.
Como matar alguém se tornou muito perigoso, dada a forte presença da
imprensa e da justiça, as vias do impedimento se tornam mais complexas e
camufladas, embora se tenha uma tênue percepção de que um grupo está fazendo um
jogo de aparências, cujo cobertor é uma fortuna que, se bem aproveitada,
poderia estar a serviço dessa miséria em que a cidade se encontra. Testemunhar
esses fatos deixa a gente triste porque não existe algo mais difícil de
suportar do que a dor advinda de algo que sabemos através do poder da
informação.
Homens como Edson Guedes, Moreno ou o próprio Miro não deveriam se
incomodar com os problemas dos outros, pois são homens exemplares para a
sociedade: Edson se consolidou como um dos melhores advogados do estado, tendo
como clientes grupos empresariais mais destacados do estado do Pará; Moreno,
trabalhador e de origem humilde acabou se tornando um empresário de sucesso;
Miro, no auge de sua carreira, com ganhos na justiça eleitoral para prefeituras
potenciais do estado do Pará, larga tudo e volta a Portel. Pra quê? Um
orgulhoso e egoísta, como muitos homens bem sucedidos de Portel que não moram
mais aqui, jamais voltaria pra ver a miséria dessa gente, enquanto que poderia
estar curtindo sua fortuna em viagens e seus inúmeros veículos e, acima de
tudo, uma família bonita com esposa inteligente e linda, filhos com início de
carreira que, infelizmente nem todos nós portelenses podemos alcançar. E o que
é pior: a política podre e irresponsável pode e patrocina uma séria de ataques
a honra da pessoa, numa clara falta de estratégia que, sem qualquer foco no
científico e ferramentas existentes, praticam uma política do massacre a moral
do homem, algo repudiável, e isso não se aplica ao advogado Miro Pereira.
Indistintamente se aplica a todos os candidatos.
Desde cedo me acostumei a
ouvir os comícios. Um dia, ouvi um candidato falar em palanque: “Safado,
ladrão...!”, entre outras palavras desaconselháveis aos menores. Achei, no
mínimo, nojento. Hoje, o que se vê não é nada diferente. Mentiras, safadezas,
roubalheiras, entre outras malvadezas. Embora consciente de que os tempos
mudaram (e algumas pessoas não mudaram!), tenho certeza de que, nós que
debatemos o assunto como forma de contribuir para o alargamento da mente,
sofreremos ataques semelhantes, às vezes camuflados, mas criminoso.
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