Se está sobrando para a Diretoria
do Google no Brasil, pode muito bem sobrar para o pessoal do Facebook de Mark
Zukenberg. É que o momento de euforia política está se excedendo e a ferramenta
que era utilizada nas ruas agora é veiculada no meio mais popular dos últimos
tempos: as redes sociais.
Há muitas décadas que os
adversários políticos do candidato que ganhava a simpatia popular era atacado
através de pasquins e diabinhos. O mais famoso desses pasquins tinha ou tem a
autoria de uma figura misteriosa chama Sombra. Não está mais sozinho. Há um
número crescente de pessoas que escondem atrás de um pseudônimo como: Olheiros
de Portel, Portel Análise, Boto Cor de Rosa, Portel Solidário, entre outros.
Cada um desses personagens tem algumas características diferentes do afamado
Sombra, que, apesar de fingir um português deficiente, sempre foi capaz de
produzir uma redação sensata na organização de suas idéias. Outros, no entanto,
são péssimos redatores, além de perder a compostura quando provocados, como se
fosse elaborado por uma adolescente mimado e mascador de goma.
Agora surgiu outra figura chamada
de “O Paparazi”. Na sua primeira debutação endereçou seus ataques principalmente
ao pastor Ery (PSC), imputando ao religioso uma série de crimes, inclusive mostrando indícios e registro em jornais de um de seus irmãos, morto a tiro no Ampá. Mas também não esqueceu de Joãozinho (PDT), numa situação semelhante a do pastor Ery, com a diferença que inclui no rol de acusações a mãe do candidato. Assim como
Zaqueu (PMDB), acusando-o de sexo extramarital que teria redundado em suposto engravidamento de uma empregada. Miro Pereira (PMDB) é apontado como ter amizades com gente, segundo a opinião do(s) autor(es), que não presta. Nenem Nascimento (PSD) teve seu nome citado por, afirma o pasquim, compra de mercadorias roubadas. Paulo Oliveira, Paulo do Posto ou Paulo do Luis Rebelo (PP) também citados. Só poupou o nome da ex-secretária Rosângela Fialho (PMDB), elevando,
todavia, seu nome como uma pessoa que exonerou Paulo Oliveira porque“queria mandar mais que ela”, como uma justificativa
para substituí-lo por Nelson Paranhos para cuidar da
maior montanha de dinheiro da prefeitura, que é o FUNDEB.
No caso do diretor do Google,
trata-se de uma situação que vai parar no Supremo, pois o juiz considerou uma
ofensa a crítica feita num vídeo em que afirma que um candidato é “burro” ao
usar a imagem do personagem Chaves que, nas aulas do professor Girafales sempre
condena antecipadamente os colegas pela resposta dada ao professor da turma. No
entendimento do diretor, trata-se apenas de uma crítica e, afirmou, está garantido na Constituição Federal como um direito de expressão.
Já o caso da rede social Facebook não é de mera opinião a respeito do candidato. Trata-se de denúncias de
pirataria, daí o autor chamar os candidatos acusados de Los Piratas. Entende-se
que a polícia poderia começar a fazer uma investigação com base nos indícios
apontados na carta. Mas, por outro lado, pode-se muito bem pedir a justiça que
abram o sigilo de inscrição no site de relacionamentos e levar os difamadores à
barra da justiça. Bom, e se os fatos se mostrarem contra os acusadores do
difamador, caluniador ou seja lá o nome que se dê a essas personagens anônimas? Você, cidadão, se fosse acusado de crimes dessa natureza, não buscaria a
justiça para provar o contrário? Que acham? Comentem.
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