Não se sabe exatamente quanto as
prefeituras associadas a AMAM – Associação dos Municípios do Arquipélago do
Marajó – despreenderam para a realização da festa de posse da nova diretoria
liderada pela prefeita de Ponta de Pedras, Consuelo Castro.
Enquanto o povo fica sem saber o
que seus representantes políticos fazem com o dinheiro público, ficamos sabendo
que o vereador Preto da Marina teve seu smartphone furtado no meio da viagem
após a festa da AMAM.
Dentro da lancha onde aconteceu o
prejuízo ao vereador (enorme prejuízo, já que um Galaxy S III custa atualmente
R$2.000,00) e o suspeito tem uma longa história de furtos e é considerado como
um cleptomaníaco – problema de personalidade que leva a pessoa a furtar objetos
alheios sem necessidades materiais, apenas como intuito de satisfazer
necessidade psicológica.
Dependendo do andar da carruagem,
esta seção pode ficar mais recheada de fatos grotescos. Um desses fatos é a
retirada da jogada de grande soma de valor em compra de terrenos. Juca Wakimoto
seria o mais provável vendedor de terras para a Caixa Econômica. No entanto, um
cunhado do prefeito articula a venda de suas terras, num valor de cerca de R$
700.000,00. Assim, Juca Wakimoto ficaria a chupar o dedo. A terra é destinada à
construção de casas populares do programa federal Minha Casa, Minha Vida.
Tal personagem talvez queira
personificar os cunhados de Pedro Barbosa. Sem o menor escrúpulo, Nem o
professor Fábio Moura morreu e este personagem (que mais parece figura saída de
um filme de terror), indicou logo a esposa de um ex-tecnico da SEMED, homem
considerado imorrível e superpedagogo. Só que a figura sinistra acabou
encontrando forças mais potentes dentro do governo estadual e foi desmerecido,
com a indicação de uma professora da Hugo Saboia.
Na contramão do governo de Paulo
Ferreira, embora tenha sido uma das façanhas do mal combatidas por este blog
durante o mandato de Pedro Barbosa e Rosângela Fialho, a governança da SEMED,
sob o nome da secretária Ana Valéria Ferreira, começa a sofrer arranhões na
zona rural. É a volta das famosas noites puturais, denominadas de noites
culturais, uma verdadeira arapuca para pescar professoras.
A reencarnação das noites
puturais tem destaque no rio Pacajá. O diretor das diversas escolas enche o
barco de cerveja, manguaça e promove as noites culturais, onde o alvo são as
professoras. Caso ela não fique com o diretor, a ameaça é de demissão (se for
contratada) e de redução de carga horária (caso seja concursada). De olho
nisso, Paulo Ferreira, pois estas noites mancharam a administração da Rosângela
Fialho, dentre tantas outras mazelas.
De indicação do PMDB, cujo líder
é o senhor secretário executivo da AMAM – Pedro Barbosa, este diretorzinho
(poderia ser até diretorzão, dada a sua avantajada banha), trata os professores
como se ele fosse um capataz dos tempos anteriores à Princesa Isabel. Chega a
gritar com as professoras contratadas. Denunciem, meninas, tanto por assédio
sexual como assédio moral, já que é prática deste homem fazer encaminhamentos à
CAED sem a devida ampla defesa e o contraditório. Vamos ver se ele gosta disso!
No SINTEPP, governistas do
período de Pedro Barbosa querem dar uma de sindicalistas. De acordo com
ponderações de analistas comportamentais, os governistas estão se sentindo
subtraídos do atual governo e, no afã de mostrar lealdade, querem tomar o
sindicato para poder fazer negociações. Isto, senhoras e senhores, é nojento.
Entre estes caras, figuram adeptos do canibalismo conhecido como noite putural.
O salário de um vereador já está
em quatro mil reais. Uma merreca, se levarmos em conta que uma residência onde
sete pessoas consomem até mil e duzentos em alimentação, sem considerar energia
elétrica, aluguel, telefone, remédios, etc. Não dá pra bancar nem as contas de
dentro, quanto mais as que chegam de fora, especialmente de eleitores
desempregados ou mal remunerados que recorrem à ajuda de seu candidato eleito. Agora
pense num vereador comprando uma lancha no valor de noventa mil reais! Isso
aconteceu e é bom pegarmos uma calculadora e verificarmos se tem decência num
comportamento desses, já que vivemos numa municipalidade pobre ou, nas palavras
do bispo Luiz Azcona, miserável.
Sentei outro dia numa rodada de
amigos e conhecidos e houve quem defendesse o nome de um vereador, quase o chamando
de santo. Fiz uns questionamentos semelhantes ao acima elencado e deixei alguns
destes com sérias dúvidas, a ponto de considerar minhas ponderações como
válidas. Aluguel de prédio no valor de mil e duzentos, gente pra caramba pra
sustentar, comunidades inteiras sob sua expensa, voadeiras, carros, motos,
filhos que não trabalham. De onde viria tanto dinheiro? Decência com a boca é
fácil.
Sem dúvida, o debate de tais
questões é válido. Se quisermos o bem desta coletividade, vamos trancar algumas
torneiras que jorram desperdícios. Esta semana eu soube que o prefeito Paulo
Ferreira mandou cortar alguns destes. Pelos corredores de prefeitura andava uma
figura que sempre postulou o desconto em folha daqueles que faltaram ao seu
serviço. Tudo na contramão, é claro, pois, ao considerarmos que esta mulher é
formada em pedagogia, deveria focar no aluno, dando chance ao professor a
reposição de aulas. E agora, com a redução de quinhentos reais na conta, faz o
maior zezeu? Como dizia minha velha e falecida mãe: pimenta no olho do outro é
refresco.
Encontrei ontem dezenas de
professores na frente da SEMED. Buscavam o contracheque referente ao mês de
abril. Decepção: não está disponível. Explicação: atraso no repasse. Motivo da
procura: certa subtração no vencimento. Dúvida: algum espalha-brasa andou
afirmando que houve a retirada da vantagem de longa-distância.
Há de convir que espalha-brasas
existem aos montes, mas também é certo que mal informados também aos milhares.
Ora, se nos detivermos aos aspectos legais, veremos que não é possível uma
canetada secretarial numa portaria que possa deduzir tal vantagem, embora seja
consenso entre os maléficos que, ao mandar um adversário para bem longe da sede
do município, acaba fazendo-lhe um bem, já que seu salário vai aumentar ainda
mais, daí pensar em tirar essa vantagem. Mas, ao consideramos tais fatores
isentos desses pensamentos idiotas, daríamos vazão ao entendimento de que não é
possível a um dispositivo normativo ter caráter de lei. Para a efetivação da
retirada de da tal vantagem, seria mister a votação na Câmara de Vereadores, os
quais alterariam a lei. Penso que os vereadores não fariam tal doidice, fariam?
Há quem duvide dessa minha assertiva, já que de doido todo mundo tem um pouco,
mas que uns já mostraram que possuem a doidice de todos.
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