Que a merenda escolar está sendo
uma dos assuntos mais debatidos nas escolas de Portel, isso ninguém duvida.
Prova disso é a reclamação constante, que não é de agora, por parte dos pais de
alunos. Na zona rural, ouço, há anos, pais falarem que a merenda não dá nem pra
15 dias.
Em um site cujo dono é contratado
pela prefeitura de Portel para divulgar ações dos municípios, o prefeito afirma
que há cerca de 4 mil crianças se registro de nascimento e que parte dessas
estão matriculadas nas escolas de forma irregular. Isso, segundo o prefeito,
acaba onerando os cofres públicos, uma vez que tais crianças não constam no
senso escolar, não havendo assim o repasse. Desta forma, o município arcaria
com tais despesas.
Por que será que ainda temos esse
alarmante número de crianças sem registro de nascimento? Para todos que
circulam pela feira do produtor, dá para ver a embarcação Madona ancorada no
trapiche. E, como se sabe, esta foi adquirida durante o governo de Pedro
Barbosa para justamente fazer, dentre outras ações, a inserção dessas crianças
no mundo da cidadania, pois gente que não é registrada não existe para o país.
Por que não agem?
Ainda que exista recurso federal
e que alguns desses provenham apenas R$ 0,30 (trinta centavos) por aluno,
muitos professores não acreditam que a prefeitura faça a cobertura do restante
dos alunos fora do senso. E com razão, o governo municipal não demonstra o
menor sinal de transparência, apesar de ter uma dos melhores sites da cidade
(falando-se em termos visuais e de organização).
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