Entrada do igarapé Muim-Muim |
Depois do café, assistia a um
filme sobre a origem do Festival de Woodstock, no canal TNT, quando minha esposa
precisou do computador. Ela apelou para mim porque quem estava utilizando o
notebook era o menor da casa: o meu nenê.
Aí fomos ao igarapé, como uma
proposta para o bebê largar o computador, e ficamos de ir ao igarapé Muim-Muim.
Ótimo! Água gelada e um sol ameno. Não tinha muita gente. Um funcionário da
prefeitura me deu gelo assim que cheguei com meu vinho quente. Agradável, muito
agradável.
À beira da praia estava um
professor e sua esposa, juntamente com seus dois filhos e mais uma linda
mocinha, também parente dele.
Aí passou uma moça, desesperada.
Rumores de um possível suicídio acontecera na comunidade da Prainha, cerca de
20 minutos de moto da ponte do Muim-Muim. Mas o papo continuou embalado com o
pessoal. É bom, por sinal, viver numa comunidade onde todo mundo se conhece.
Logo apareceram oito policiais,
ladeados da moça que passou há alguns minutos. Seguiam em frente para apurar o
fato.
Depois, saí dali e segui para a
praia do Arucará. Encontrei os mesmos moços que me deram gelo. Sentavam-se
próximos a um coqueiro ameaçado de cair no rio, vítima da erosão e da falta de
ação dos políticos que passaram por aqui. Não passou incólume, pois logo
suscitei a ideia da construção de uma cais de arrimo. E a conversa se animou.
Contei-lhes que participei, na
década de 90, de ampla mobilização para a proteção da praia do Arucará e que,
como resultado, o governo do estado do Pará resolveu dar proteção ao balneário.
Ao contar isso, o interlocutor quis questionar a luta. Aí, é outra história,
porque ele não viveu o momento de luta que culminou na não eleição de um
prefeito e sete vereadores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário