Estive hoje nas dependências do
Controle Interno para mais uma etapa do processo administrativo engendrado pela
equipe de Rosângela Fialho e seus comparsas. Muito me preocupam os fatos
apurados.
Apesar de enormes gargalos na
administração pública, vi, nessas andanças pela prefeitura, algo que me chamou
a atenção. Foi a publicação de parecer feito pelo departamento jurídico sobre
acumulação de cargos tidos como irremediavelmente irregulares. Neste ponto,
senhor prefeito, contrariando os seus puxa-sacos que dizem que só vejo defeito
na sua administração, louvo-o pela iniciativa. Tal problema foi
sistematicamente atacado pelo blog Educadores de Portel e a administração
passada não deu ouvido.
Outro ponto que merece o meu
aplauso foi quanto aos motivos de retardamento à posse de servidor concursado. Diziam
os sabichões de outrora que havia um dispositivo legal que premuniciava os atos
do governo passado. Combati exaustivamente essa mazela, pois entendo que são
poucos os casos em que existe essa possibilidade, entre as quais o serviço
militar ou até licença maternidade, só para citar uns exemplos.
Mas, senhor prefeito, voltarei a
elogiar vossa excelência se houver revogação de decretos ideologicamente falsos
publicados em favor de quem nunca passou por estágio probatório. Isso aconteceu
em inúmeros casos, especialmente quando um cidadão passou no concurso público e
logo em seguida veio a assumir cargo de diretor. No meu entendimento, o processo
avaliativo foi interrompido, devendo continuar tão logo o servidor deixe de
ocupar o cargo de confiança. Ora, o professor é avaliado sobre vários aspectos,
dentre eles o exercício em sala de aula. Nesse caso, o diretor nunca esteve
dando aulas. Averigue, por exemplo, o caso de um candidato a vereador que nunca
mais ganhou eleição que venceu concurso para professor na zona rural e nunca
exerceu o cargo. Portanto, não pode ser avaliado como tal e nunca poderia
receber um decreto de aprovação em seu estágio probatório. Um ex-diretor do
Acutipereira também. Veja que são apenas dois exemplos. Tem muito mais!
Há, por bem da fiel execução
financeira, verificar casos de professor recebendo a vantagem de longa
distância morando dentro da cidade. Este fato foi denunciado a então secretária
de educação Rosângela Fialho. Logo após a constatação, este cidadão, que tem
parentes dentro da SEMED, foi promovido a coordenador de certa atividade na
zona rural. Isto, senhor prefeito, é caso de formação de quadrilha.
Bem, voltando ao caso dos
conselhos, confesso que estou muito decepcionado com a administração pública,
incapaz de mover uma palha na formação de tais conselheiros. Tal observação eu
fiz durante a minha passagem pela unidade de Controle Interno. Ali, verifiquei
que os conselheiros estão sendo utilizados como instrumento da perversidade e
da vingança, pois não ouvem as pessoas acusadas. Além disso, a manifestação em
ata é demais falha, citando no inicio a fala de alguém que não assinou;
mencionando tempo pra resolução de situação, sem se manifestar por meio de
parecer. Deixo este aspecto para uma publicação específica. Aguardem.
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