As moções, durante a III
Conferência Municipal de Educação (que ocorreu nos dias 27 e 28), chamaram a atenção e levantou a sombrancelha dos mais afoitos defensores do
governo, sobretudo as moções de repúdio. Entre elas estava, assim como na
Plenária Municipal realizada no dia 15, moção de repúdio à ausência da
Secretária de Educação Ana Valéria. Mas as moções foram mais adiante.
Uma moção repudiou veementemente,
durante a Plenária da cidade e dos baixos rios, as famosas noites culturais,
apelidadas de noites mucurais (mucura é um tipo de festa do interior, em que
não tem autorização policial e geralmente é na casa de alguém, com direito a
músicas e bebidas alcoólicas e danças).
Durante o segundo dia da III Conferência da Educação, no entanto, a moção, foi
defendida por uma professora, que buscou amparou até na LDB. Mas as comunidades
refutam tais proposições, pois muitas delas transformam as próprias escolas e
verdadeiras boates, como se atesta nas fotos acima. Além do forte apelo feito pela professora que defendeu a orgia, solicitou que fosse identificado o autor da moção, assim como pediu a punição.
Colocada à votação, a moção da Plenária foi revogada, tendo o apupo de vários professores flagrados em filmagens e fotos entregues ao blog Educadores de Portel, sendo, neste momento, exibidas apenas algumas.
Colocada à votação, a moção da Plenária foi revogada, tendo o apupo de vários professores flagrados em filmagens e fotos entregues ao blog Educadores de Portel, sendo, neste momento, exibidas apenas algumas.
É consenso entre os líderes da
igreja católica o banimento de bebidas alcoólicas nas comunidades, fato
inclusive combatido pelo bispo da Prelazia do Marajó. Da mesma forma,
dirigentes evangélicos se manifestam contrários à prática nas áreas
pertencentes às comunidades cristãs. Já em relação à educação, é terminantemente proibida bebida dentro de sala de aula. A extensão do problema decorre de falta de providências, já que denúncias têm sido feitas o tempo todo.
Após a realização da Plenária da
cidade, dia 15, fiz diversos pedidos de cópia dessa moção, mas até o momento
não fui atendido. Mesmo a professora defensora das noites mucurais não
conseguiu acesso ao documento. Na moção, há menção ao caso de assédio sexual
por um diretor, fato veiculado no Auditório Mararijó pela própria coordenadora
da plenária da zona rural, um dos motivos da elaboração da moção. Ao ser indagada sobre a questão, a coordenadora do
SINTEPP disse que o caso está sendo apurado pela SEMED.
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