Pelo menos 17 alunos do ensino médio do município de Portel foram considerados como desistentes e estão prejudicados neste ano letivo que está prestes a iniciar.
Os alunos prejudicados estudavam na comunidade do rio Acutipereira, a Campinas, no município de Portel, mas estes rapazes e moças provêm de várias partes como Serraria, Mocajatuba e outras dezenas de vilas. Famílias estão revoltadas com a inércia e inaptidão dos dirigentes dessas escolas que funcionam no sistema modular.
De acordo com alunos recebidos hoje na sede do blog Educadores de Portel, as aulas foram paralisadas no mês de agosto. E, agora, para a surpresa dos alunos, o histórico registra a desistência dos alunos, quando na verdade as aulas não foram ofertadas.
Há alunos que se mudaram para o estado do Amapá e no momento em que aguardavam os históricos para fazerem matrícula no segundo ano do Ensino Médio, tiveram a infeliz notícia.
De acordo com informações colhidas pelo blog, dos 27 alunos, só houve a desistência de 10, sendo que a verdade mesmo é que não houve professor para ministrar as aulas, com um movimento de greve não havia docência. Uma aluna relatou que o último professor a dar aula na comunidade Campinas foi o atual coordenador geral do SINTEPP, Bruno Baia.
Os alunos pretendem ajuizar uma ação contra o Estado, dado o constrangimento por que passaram e estão passando, assim como a falta de responsabilidade no cumprimento de preceitos constitucionais que agravam o direito básico à educação.
E agora? Como fica a situação desses alunos? Será que o povo do interior é mesmo desprezada pelas políticas públicas deste estado por ódio ou vingança? Quem responde pelos prejuízos?
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