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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Inicio do ano letivo gera bolão entre professores

Após o anúncio de que as aulas iniciariam no dia 27 de janeiro para evitar transtornos dos infindáveis sábados letivos e aulas aos feriados, um grupo de professores resolveu fazer um bolão, um tipo de aposta em que participam diversas pessoas, ora afirmando que a promessa se cumpriria e ora negando a possibilidade.

Para os que participaram dizendo que as aulas não iniciariam no dia 27, a sorte foi boa porque o diretor de ensino Paulo Alvarez enviou comunicado à imprensa divulgando nova data para o início do ano letivo na cidade, desta feita tendo o dia 3 de fevereiro.

Na próxima semana, após o aniversário de Portel que acontece neste dia 24, haverá planejamento nas escolas, coisa que não poderia acontecer de sapecar o professor na sala de aula sem essa preparação.

Um dos empecilhos aos início das aulas está a fase de contratatação de temporários, que ainda não foi divulgada. Outros advêm de reformas em escolas, merenda escolar, combustível e material didático. Além dessas questões, há ainda uma troca de diretores, coisas que passam pelo crivo técnico e também político. 

Ainda que pesem as avaliações técnicas, já se sabe que houve transferências de professores concursados sem o seu consentimento ou mesmo qualquer motivação profissional ou de comportamento. Isso vazou e já esta provocando certa animosidade entre os professores ofendidos e a tal rotatividade, que é altamente prejudicial ao desempenho de uma instituição.

Se da parte dos professores há essas movimentações por interesses ou sentimentos só porque o professor resolveu discordar da direção da escola sobre um jantar de confraternização (o que revela a alta dose de intolerância e o despreparo para conviver em ambientes que envolvem as decisões coletivas em que vence a maioria), há diretor comprometido por gastos do PDDE de forma irregular que pode comprometer o futuro do município na área de fomento educacional.

Há quem se gabe de não ter participado do processo seletivo de temporários porque conta com poderes externos fortes da política e favores de servidores de dentro da SEMED. Ao ouvir isso, uma professora disse: "Então não adiantou em fazer a prova".

A seletiva de professores temporários foi puramente administrativa, mas no que tange à lotação, foi prometido e assinado documento em que o SINTEPP participaria. No entanto, até o momento a instituição está de fora e já se fala em publicação da lotação hoje, o que pode gerar novo bolão.

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