Ocorreu nesta sexta-feira (17), na Escola Técnica do SUS, em
Belém, a primeira oficina estadual de supervisão do programa Mais Médicos, com
o objetivo de analisar o cenário de atendimento no Pará e debater estratégias
que servirão para supervisionar os 400 profissionais atuantes no Estado. A
medida, uma orientação dos ministérios da Saúde e da Educação, está sendo
executada em todo o país.
O encontro foi mediado por Uiraquitan Oliveira, um dos
técnicos da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP) do
Ministério da Saúde. Na ocasião, ele destacou a importância de que os médicos
do programa que atuam no Pará sejam supervisionados por outros profissionais
médicos dispostos a oferecer suporte aos médicos participantes que já estão
atuando na Atenção Básica dos municípios que já receberam o programa.
Entre outras atribuições, os supervisores devem realizar
visitas periódicas para acompanhar as atividades dos médicos, mensal ou
bimestralmente; estar disponível por meio de telefone e internet; realizar
supervisão de território com vistas a discussões clínicas, reflexões sobre o
processo de trabalho e sobre as práticas do cuidado desenvolvidas pelo médico
participante; participar de reuniões técnico-científicas, de planejamento ou
avaliação a serem organizadas pelo tutor do programa, com vistas a contribuir
para o aperfeiçoamento do Projeto Mais Médicos para o Brasil.
Participaram das discussões os membros da Comissão de
Coordenação Estadual do Projeto Mais Médicos, entre os quais Sônia Bahia,
coordenadora de Educação na Saúde da Secretaria de Estado da Saúde do Pará
(Sespa); Ed Wilson, do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Pará
(Cosems); Javier Maqueira, da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) do
Ministério da Saúde (MS), além dos professores Paulo Amorim e Socorro Castelo
Branco, da Universidade Federal do Pará (UFPA), que atuam como tutores do
programa pelo MEC; de Rosiane Pinheiro Rodrigues, Apoiadora para o Estado do
Pará, do Departamento de Articulação Interfederativa da Secretaria de Gestão
Estratégica e Participativa/SGEP do Ministério da Saúde, e de coordenadores da
Sespa.
Para Sônia Bahia, a importância maior da reunião residiu na
aproximação dos profissionais envolvidos no Programa Mais Médicos em execução
no Estado. “O processo de monitoramento
é algo natural no sentido de orientar o trabalho desses médicos numa
região tão peculiar como é o Pará”, destacou, ao lembrar que já ouviu relatos
de gestores e usuários referindo que a chegada dos profissionais médicos vem
fortalecendo a ação da Estratégia Saúde da Família, particularmente no
atendimento das famílias no território e presença do médico em suas casas.
Atualmente existem 6.658 médicos contratados no Brasil
inteiro que aderiram ao Programa Mais Médicos, sendo 5.400 são cubanos. Os
médicos estão atendendo na Atenção Básica 2.177 municípios. Dos 6.658,
aproximadamente 122 médicos estão atuando em 30 Distritos Sanitários Especiais
Indígenas. No Pará atuam 25 médicos brasileiros e mais médicos 375
intercambistas, sendo 374 cubanos e mais um médico brasileiro formado em
instituição estrangeira.
Fonte: Agência Pará
Texto:
Mozart Lira
Fone: (91) 4006-4822 / 4823 /
Secretaria de Estado de Saude Publica
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