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DO JUIZ AO RÉU, TODO MUNDO LÊ O BLOG EDUCADORES DE PORTEL

terça-feira, 30 de abril de 2013

Dia do Trabalhador em Portel

1º de Maio: Off road é a maior atração

As escolas, setores comerciais e outros serviços não essenciais deverão paralisar suas atividades neste 1º de maio, o Dia do Trabalhador, no município de Portel.

Apesar de ser um dia em que todas as escolas deveriam paralisar totalmente, não é o que vai acontecer na escola Paulino de Brito, que deve manter a data como dia letivo.

A escola Paulino de Brito sempre foi referência na educação portelense, cujas vagas sempre foram muito disputadas pelos pais mais cônscios. No entanto, de algum tempo para cá, a reputação ficou um tanto arranhada, fato que se agravou no início deste ano.

Dirigida com mãos de ferro, a escola se tornou um cabide de emprego, notadamente pela contratação de temporários, número bem acima do legalmente permitido, dando sinal da influência política nefasta e assistencialista. Além disso, e mais por isso, a resistência à greve veio desta escola. Nenhum diretor refutou a exigência do governo municipal em tentar inibir o ato grevista, porém alguns diretores se excederam no apanhiguamento, especialmente nesta escola, sucumbindo a imagens de grandes e notáveis mestres que por ali passaram e fizeram história.

Senhora secretária Ana Valéria e excelentíssimo senhor prefeito Paulo Ferreira, não deixem que a vontade de expressar gratidão a vossas pessoas torne o Dia do Trabalhador um escândalo. Ninguém merece.

Atividades no município

A prefeitura não informou ao blog mais popular de Portel quais as atividades desenvolvidas em homenagem ao trabalhador.

Enquanto isso, uma das maiores atrações que vem ganhando força nos últimos anos, o 4º Off Road, organizado por Adonis Pires, que acontecia no famoso campo de natureza do quilômetro 10 volta a ser uma das maiores atrações no mesmo lugar, depois de ter sido realizado na Rua da Vivência nos últimos dois anos. Isso se dá por conta do pito nas programações que estão cada vez mais desvalorizando a data. Em que pese eu ser saudosista, mas os antigos faziam melhores festas num tempo em que a Amacol funcionava e os prefeitos tinham menos verba.

Na Vila do Elmo estará acontecendo uma baita de comemoração que lembra esses tempos. Haverá uma festa para os ribeirinhos, com churrasco de carne (será ofertada uma vaca inteira para isso). Além disso, um torneio de futebol agitará ainda mais a programação, com direito a premiação, além, é claro, de muita cerveja. O primeiro colado vai receber uma caixa de cerveja, enquanto que o segundo receberá um troféu. A festa abrange, além dessa atividade esportiva, um bingo e gincanas.

domingo, 28 de abril de 2013

A agonia dos encastelados


Sem dúvida, a imagem dos poderes, todos eles, estão maculadas. A opinião pública mostra claramente o seu descontentamento em relação ao judiciário, executivo e legislativo. É o que vamos ver nesta postagem.

Nos dias que se passaram, os vereadores estiveram junto à superintendência da Caixa Econômica Federal, com o propósito de destinar a Portel 10 unidades Caixa Aqui. Após a visita, que diga-se de passagem foi bem sucedida, a presidência da Casa enviou ofícios a centenas de comerciantes. O resultado da reunião foi pífio, com a presença de apenas seis comerciantes.  Em relação a isso, fui em busca da provável razão de tanto “desinteresse”.

O desencadear dessa lacuna no processo de melhoria das condições dos beneficiários dos programas federais – em que pesem o sofrimento dos que madrugam sob chuva na frente do mercantil Confiança -, existe um fator de luta social que aparentemente não tem nada a ver. Só aparentemente, pois durante manifestação do SINTEPP por dias melhores e atraso salarial, o povo invadiu a Câmara Municipal num momento em que os profissionais da educação ameaçavam uma greve geral. Bradou um vereador: “O SINTEPP não tem credibilidade para fazer uma greve”. No dia da greve veio a grande resposta que nenhuma palavra poderia responder: o povo inteiro apoiou a “greve dos professores”, que na verdade não é só de professores, mas de toda a classe de trabalhadores da educação.

Nos dias que se sucederam, o SINTEPP fez uma avaliação, não do jeito que sempre fizeram, entre os coordenadores. Realizaram, neste sábado, uma avaliação envolvendo os pais de alunos. A atenção deveria estar focada no Médio Anapu, onde a Câmara reunia itinerantemente. Não estava. Os olheiros do governo estavam observando a movimentação do que poderia ser um fiasco. Novamente o povo acompanhou os sintepianos. E isso, por si só, viria a causar uma ciumeira só vista entre os candidatos em período eleitoral. E com razão, pois os candidatos que foram derrotados pelo Pedro Barbosa se retraíram, tanto que se pode berrar aos quatro cantos que Portel não tem oposição, exceto Miro Pereira e, de forma institucionalizada, o SINTEPP.

A informação repassada pelos soldados do governo dava conta de que a reunião, capitaneada pelo vereador Ronaldo Alves, fora um sucesso. Bastou essa informação para as borboletas se agitarem no estômago daqueles que estão encastelados no poder há pelo menos oito anos. Em rede social, o vereador passou a ser atacado ostensiva e sistematicamente. O motivo, sabidamente escamoteado, seria a denúncia feita pelo vereador, na mesma rede, sobre uma força tarefa em catar gente que possa testemunhar contra o doutor Evandro Santos, tido como o homem que entregou cópias de documentos que podem levar à cassação do atual prefeito Paulo Ferreira.

Dos poderes mais afligidos pelo desdém do povo, certamente é o Poder Legislativo. Isso se dá porque é notória a fragilidade econômica de nossos conterrâneos que, em cima disso, os vereadores dependem financeiramente da prefeitura, sobretudo para manter o trabalho relegado ao assistencialismo. Ou oferta algo ou não presta. Desse princípio estrutural decorre a venda do mandato ao executivo, pois, com um salário que não passa de 4 mil reais é impossível satisfazer as demandas da carga de gás, da receita médica, da passagem e até das festas que são divulgadas nos carros-som, do tipo “apoio do vereador fulano de tal”.


Na fronteira da opressão, da incompetência e da recessão!



(A maldição de Justo Veríssimo)
Por Samuel Lima (*)
“O ponto de partida de qualquer novo projeto político de uma municipalidade, terá de ter, inevitavelmente, o aumento do poder e da participação do povo, no centro de decisão do processo.”
Poderes em Portel: o fantasma de Justo Veríssimo
Em primeiro lugar inicio esse texto parafraseando Celso Furtado, economista, advogado e membro da Academia Brasileira de Letras. Autor do clássico “Formação Econômica do Brasil”, idealizador do Plano de Metas dos Governos dos presidentes Juscelino Kubistchek e João Goulart.  Criador da SUDENE, o primeiro e o único brasileiro a disputar um premio Nobel.   Considerado pela imprensa brasileira de todos os tempos, um dos cinco “Grandes” desse país, junto de Raymundo Faoro, Florestan Fernades, Gilberto Freire e Aurélio Buarque de Holanda. Maior economista do Terceiro Mundo na área de planejamento - título concedido pelos organismos das Organizações das Nações Unidas para o Desenvolvimento.

Em segundo lugar peço desculpas aos leitores pela linguagem técnica, porém temas complexos não podem ser tratados com clichês políticos. Dessa maneira, minha intenção é apenas contribuir no sentido de remediar de forma lúcida a nefasta política econômica da atual gestão imposta aos cidadãos portelenses, principalmente àqueles que sobrevivem da venda de pequenos produtos.

É cômico e cruel, pois é dessa forma que o assunto está representado em nosso município, numa espécie de teatro infantil dos tempos medievais, cuja tira do cartaz é a seguinte: “brincando de cobrar imposto.” Contudo em certa epopéia ficcionista, para a sorte dos oprimidos existe um tal Robin Hood - que agia por conta própria em defesa oprimidos, diante da gula insaciável do Estado, cujo representante não era escolhido pelo voto. Já na vida real, em Portel, no século XXI, em plena democracia, o cenário é outro, é caótico e não existe os Robin Hoods da vida.    

Reflitam comigo cidadãos da minha cidade! Façamos um retrospecto ao longo da trajetória desse vilipendiado. Senão, contextualizemos a partir da história de nossa pátria-mãe: Por trezentos anos o Brasil foi colônia da coroa portuguesa. Por cem anos foi dependente do império britânico. Por quase cem anos foi tutelado pelos Estados Unidos da América. Portel estava no pacote e sobreviveu dignamente!

Agora no Século XXI, oh! povo das terras Arucarás, como aceitas ser explorado por  um governo de continuísmo, populista, sedento de poder e destituído de competência? Se em tempos passados houve sobrevivência aos três períodos iniciais, foi graças à brasilidade então já em vós reinante.

Já agora, por que aceitas ser massacrado por esse governo por vós escolhido? Que lhe impõe  iníqua tributação de absurdas leis fiscais; de uma educação sem qualidade; de uma saúde pública falida e de outros atos repugnantes? E, o pior, que mente para vós na ilusão de ressaltar conceitos que nunca teve, porque o objetivo é manter-se no poder a qualquer custo, quando a burocracia oficial abate no nascedouro o vosso empreendimento? Por não permitir que os produtos de vossa terra não sejam vendidos e incluídos no cardápio da merenda escolar?

Por que pagas impostos que não têm o retorno correspondente? E nesse meio que estás grassa a extorsão sobre a iniciativa privada como no citado caso das empresas que não foram habilitadas, no certame de licitação para o fornecimento da merenda escolar, mencionada por este Blog?

Quaisquer fiscalizações nesse governo continuista, estão impregnadas de extorsões. As obras públicas sofrem superfaturamento. Por isso vossos portos, aeroportos (se é que existe e se este é o nome), estradas e mesmo os hospitais estão afundando sob a incompetência administrativa. E assim não poderia ser se houvesse menos orgia administrativa e, ao contrário, mais competência.

Por sua vez, se faz necessário eleger um governo sério, mas não basta somente possuir esse predicado, pois, em tempos de globalização, competência é a palavra de ordem, e justiça social, acompanhada de transparência – são as cláusulas pétreas para, quem quer governar, com o apreço da população, para ter um governo sólido e duradouro. Para que isso ocorra, é vital que no ato da elaboração de seu plano de governo, seja feito um planejamento eficaz, de sorte que, a maioria da população seja o principal objeto do bolo orçamentário, e não oprimida e invisível aos olhos do governante.

Não quero ser leviano. Criticar por criticar não é minha intenção. Mas prometer algo à população que é inconcebível é balela e pirotecnia que, nos faz lembrar que nem o presidente Lula materializou as promessas contidas em seu Plano Territorial para o Arquipélago do Marajó, alardeado em Breves, no ano de 2007.

Espero que, em um futuro próximo, conviver com homens públicos que amem o povo de Portel. Pois, da forma que está ocorrendo - me dá a impressão que a maldição do Justo Veríssimo (personagem de Chico Anísio), reina na mente dos mandatários do poder das Terras Arucarás. Ainda bem que não são eternos! No ano que vem teremos eleições!

Sonhar não custa nada, enquanto isso, vale aqui renovar a esperança naqueles que ainda buscam uma oportunidade, pois, a democracia, apesar de combalida, é ainda o melhor meio para que os indivíduos escolham seus representantes.

Entre esses que estão na fila, faço aqui à menção de um filho dessa terra, um profissional do ramo do direito que achou por bem fazer da silhueta de seu diafragma, a forma da terceira figura geométrica do pavilhão nacional. Felizmente, essa figura por sua vez, tem uma folha enorme de bons serviços prestados a essa comunidade e que nunca a abandonou – Apesar de não ter mandato eletivo.  Nos últimos tempos, tive o prazer de tê-lo como amigo, o qual nos muitos momentos que estive em sua companhia, nunca externou gestos de jactância e de hipocrisia - apesar de tudo que é e possui, chama a todos de mano! Miro Pereira é seu nome.

Por último, faço votos que os filhos dessa querida terra, tenham no ano vindouro a feliz idéia de eleger um de seus irmãos - para que este aponte caminhos, encontre saídas, mostre alternativas, para minimizar os graves problemas sociais e econômicos que afetam a terra na qual nasci.

(*) portelense, economista, pesquisador, secretário municipal de planejamento em Mazagão-AP – samlima17@yahoo.com.br    

Calote no INSS: Pergunta ao prefeito de Portel


O esquema já foi alvo de denúncias pela Rede Globo há alguns anos atrás. O blog revela que, apesar do destaque banhado pela Globo, o crime ainda vive e de forma intensa.

Um servidor federal, recebendo uma propina gordinha, retira do sistema qualquer pendência que a prefeitura de Portel tinha com o Governo Federal. Por meio dessa artimanha, o governo municipal tinha condições de receber mais verbas. Deixo esse assunto para uma postagem futura, pois eu acho que a coisa vai pegar até pros agentes federais.

A brincadeira foi mexer com o INSS. Como se sabe, desde o início de seu governo, Pedro Barbosa driblava o Instituto de Previdência brasileiro. No meio dessa trama, surgiu por aqui um contador, que alugou a cabeça pelada do Pedro Barbosa, afirmando que Portel tinha títulos oriundos da Divida Externa Brasileira. Como o Pedro não havia pago nada ao INSS, esse contador, chamado Magno, garantia que seria capaz de amortizar a dívida junto ao INSS com tais títulos.

Porem, ao assumir em Janeiro deste ano de 2013, o prefeito Paulo Ferreira se dirigiu à procuradoria do INSS. E, branco como uma vela, descobriu que tudo era falso, não existia nada de títulos e nem fora pago. Com isso, a operação foi considerada ilegal. E, de forma totalmente leviana, Pedro pagou 1milhao e 200 Mil.

A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR

Prefeito Paulo Ferreira, tenho admiração pelo seu caráter, a sua vida pregressa cheia de sucessos (fora a falência de seu comércio) e, acima de tudo, considero vossa excelência um homem corajoso por estar a frente de uma prefeitura falida. No entanto, resta-me perguntar: Que providências vossa excelência vai tomar em relação a essa situação? Por que não denuncia?

sábado, 27 de abril de 2013

Criança morre no ventre da mãe


Mãe perde criança no momento das contrações. O fato ocorreu no hospital Wilson da Motta Silveira, na tarde de hoje.

De acordo com informações colhidas junto a família, a mulher já estava com dores do parto há 3 dias, porém não tinha força. Como ela mesma reconhecia a impotência física, solicitou ao medido que fizesse uma intervenção cirúrgica, ou seja, recorresse a uma cesariana.

O  médico assegurou a mulher que não havia necessidade, pois ela já tinha parido cinco crianças de parto normal. Infelizmente a criança veio a falecer e está sendo velada neste momento na residência da família, que fica na rua presidente Vargas.

Outros casos

Um dia desses, eu estava na feira do produtor quando um cidadão se aproximou de mim e contou que uma criança da zona rural tinha recebido diagnóstico errado. Segundo um médico, com pouca prática, teria diagnosticado um quadro normal e mandou para casa. Dias depois, a criança começou a passar mal. Encaminhada ao hospital, foi levada às pressas para o município de Breves. Ali, logo o médico observou que aquela criança estava mesmo com pneumonia, constatação essa feita na entrada do hospital e ainda na maca. Após atender o menor, o médio afirmou que, caso demorasse mais duras horas, não haveria esperança de vida.

O prêmio por roubar


Blog faz pergunta ao prefeito de Portel


Instituto Municipal de Previdência de Portel
IMPP: Seria esta a casa mal assombrada de Portel?
 Depois de mais uma chuvarada das grossas, lá vem meus pensamentos sobre o futuro de Portel, entremeado também de indagações sobre o passado. Como as minhas perguntas ficam sem resposta e não mais quero me prender a meras especulações, pretende, mais uma vez, perguntar ao próprio prefeito Paulo Ferreira.

Antes da pergunta, faz bem levar ao conhecimento dos leitores sobre o que eu estava a imaginar. Lembram que no tempo do Elquias, houve uma quadrilha que mamou 800 mil reais do IMPP? Naquela época, o instituto de previdência era IPMP – Instituto de Previdência do Município de Portel. Anos depois, Pedro Barbosa, um homem que sempre perdeu eleições seguidas, assume e propõe a revitalização do tal instituto, nascendo das cinzas o Instituto Municipal de Previdência de Portel. Novamente surgem horrores nessa casa, que mais parece uma casa mal assombrada.

Aquele que era o paladino da moralidade, o salvador da pátria, Pedro Barbosa deixou de repassar sob forma (patronal) ao Instituto algo em torno de 38 milhões de Reais.  É como se tais gestores ignorassem a existência de servidores necessitados. Comprometem, assim, o futuro das pessoas, que deram seu suor no sentido de auferir, como direito, de garantias previdenciárias ficam, desta forma, sujeitos a padecerem, a exemplo do que sucedeu aos inativos atuais que ficaram sem receber por 14 meses.

A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR:

Senhor prefeito, nós o respeitamos, como já nos manifestamos em postagem anterior, mas, em contrapartida, gostaríamos que vossa excelência se dignasse a responder a seguinte pergunta:

Quais as providências que o senhor, como prefeito de quase 53 mil habitantes, em relação a essa improbidade administrativa? Gostaríamos de enviar um requerimento ao seu gabinete, mas é praxe dos últimos mandatos darem sumiço nas correspondências, como vossa excelência mesmo afirmou durante reunião com o SINTEPP.  Ora não entraram a correspondência ou perderam ou sumiu (é moda por aqui sumir as coisas, especialmente papel moeda).

Blog questiona vereadores: Por que não instalar CPI no caso do IMPP?


Como esta fazendo um sol lindo e maravilhoso, após humilde almoço, fiquei pensando quantos estão sem uma refeição neste momento. Agradeci a Deus por ter me dado uma mãe que investiu na educação de sete irmãos e duas irmãs. O estudo nos permitiu galgar profissões honrosas, como a de professor. Mas não sou professor só de sala de aula. Atuo no social, que é o papel do professor, intervir no processo de construção social.
Ora, depois de questionar o prefeito, que vive angustiado em não poder denunciar o Pedro Barbosa. Afinal, ele tem uma dívida enorme com esse político portelense, dado seu investimento na campanha. Dessa forma, não pode, por atributos de caráter, voltar-se contra seu próprio criador.
Assim, nada mais justo do que perguntar aos vereadores, já que os mesmos são os guardiões, os vigias das ações do executivo. E, como tais, respondam ao seguinte questionamento:
A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR
Chegou-me aos ouvidos que o IMPP está atolado em dívidas, o que acarretou sérios problemas, particularmente quanto a questão das creches. As empresas de fundo de quintal que ganharam o processo licitatório são oriundas da cidade de Prainha. Os donos sumiram com o montante. Naquele sinistro período, tudo orquestrado pela ex- secretaria Rosangela e o Pedro Marmelada. Resultado disso,  caso o município não tome providências em denunciar a empresa, será responsabilizado em devolver o dinheiro com juros e correção monetária aos cofres do FNDE.
Então, senhores vereadores, já pensaram em INSTALAR UMA CPI PARA APURAR O CASO? Os senhores foram eleitos em nome da moralidade, em defesa da honra e dos bons costumes. Tenho gravado, em meus arquivos, vozes dos senhores. E nem precisa disso, vocês foram eleitos para fiscalizarem e até juraram (tenho gravadas as imagens de tal juramento).
Então... Por que não abrem uma Comissão Parlamentar de Inquérito, senhores vereadores? Parem de querer mandar me matar, que isso não é decente.

Estrada do Acutipereira vai ser realidade através de projeto na Câmara


A ação mais esperada de todas as vias de acesso do povo do Acutipereira se tornou realidade no plenário da Câmara Municipal de Vereadores. Projeto de lei nº 001/13, de autoria do vereador João Denis Sousa Pereira (Preto da Marina), indica ao prefeito de Portel, Vicente Paulo Ferreira Oliveira, a construção da tão sonhada estrada no perímetro da ponte do Igarapé Muim-muim.

Terras férteis, protegida por leis ambientais e ONG's locais
o Acutipereira produz, mas o acesso é dificultado: sem estrada
Esta estrada foi tratada pela professora Odineia Ferreira Correa, a qual é a mais antiga professora do rio Acutipereira, que, com a ajuda de vários empresários, limpou e fez pontes ao longo do caminho que é composto de diversos regos e igarapés.
A parte pesada ficou a cargo dos moradores, a maioria jovens, que usaram das horas de folga. Eles dizem que a estrada, apesar de ser capitaneada pela professora Odineia, servirá para todos os moradores das diversas vilas ao longo do trajeto.
Organizados pela professora Odineia Ferreira, os jovens
fazem um mutirão para limpar a estrada. Antes usada por
professores, hoje é trafegada pelos próprios ribeirinhos.
Dezenas de rapazes partiram, bem cedo, para concluir os trabalhos por volta das 14 horas de um sábado. Neste dia, eles geralmente sentam sob uma mangueira enorme e jogam bilhar ao som de músicas e com bebidas. Neste dia, deixaram esse prazer para bem tarde. Um mutirão que substitui a força do poder público.
Nesta foto, o professor Brunno Baia arrisca seus bens para
poder dar aulas na escola Ezídio Maciel, no Sistema
Modular do Estado. Tem dias que a água fica
 tão grande que é impossível atravessar de moto
O vereador Preto da MARINA também incluiu no mesmo projeto a construção de uma nova ponte no igarapé Muim-muim, pois a antiga está em vias de desabamento e não mais supre as necessidades das cinco comunidades que se utilizam da estrada.

Outra reivindicação contemplada no projeto é a luz elétrica, uma força vital no desempenho de atividades na área da produção alimentícia.

Indagações ao prefeito Paulo Ferreira


Carros e motos têm dificuldades de trafegarem.
Rua 2 de Fevereiro: inundada                             Foto: Brunno Baia
Depois de muita chuva em Portel, com ruas alagadas, nada melhor do que ficar de molho em casa e bater um belo papo, já que sair mesmo é dificil (veja foto ao lado). No meio da conversa, comecei a indagar. Logicamente que meu interlocutor não poderia responder, já que não é da competência dele. Nem minha, pois o responsável sumiu - é moda por aqui sumir. Some sempre com dinheiro. Mas, pensando em termos macros, acredito que esse é um questionamento de um povo inteiro. Assim, Portel quer saber:



Prefeito Paulo Ferreira,

Vossa Excelência já denunciou as empresas que ganharam o processo licitatório das creches? Eu trato vossa excelência com todo respeito, pois é um pai de família e, agora, é o prefeito da minha cidade. Ora, não pode governar para A ou para B. Ao respeitá-lo, em contrapartida, gostaria que vossa excelência mantivesse o mesmo respeito, respondendo a essa pergunta. Sabe-se que foi antecipado 40% do valor total da obra dessas creches, ainda na gestão do prefeito anterior, o senhor Pedro Barbosa,  e até agora não executaram nada!  

Indo mais além, toco num assunto que os munícipes não sabem. Espero que os vereadores tenham a decência de estar bem informados acerca da próxima pergunta: Prefeito, o senhor já  denunciou a empresa que vendeu Títulos da Divida Externa (TDE)? Quero avisar a vossa excelência que não uso do sarcasmo, da hipocrisia, nem tampouco da leviandade ao tratar de tão séria questão, já que tais títulos não tinham validade jurídica em referência ao ato celebrado. Isso por conta de que fora contratada no valor de R$ 1.200.000,00 e que tudo era falso. Vossa excelência é conhecedora e sabe quem foram os Caneladas que encenaram tal engodo.

Tomara que não caia mais um toró desses na minha cidade, que tanto amo, já que, nesses dias de chuva, fico a pensar muito nas mazelas que afligem nosso povo. Responda-me urgentemente. Não só a mim, mas a todo o povo portelense e, em nome da moralidade que vossa excelência pugna, também em nome do povo  marajoara.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Vendedor de pupunha cozida foge dos fiscais da prefeitura de Portel

Como se fosse um traficante, um jovem atravessa as ruas de Portel a oferecer um produto bem guardado dentro de uma mochila. Ele anda amedrontado, com medo da polícia. Seria ele um dos homens do tráfico que a polícia não conseguiu por as mãos? Estaria ele entregando algum bagulho num serviço porta a porta para o narcotráfico? Não. Nada disso. É um vendedor de pupunha, uma fruta muito apreciada pelos portelenses.

O jovem foge das taxas aplicadas aos pequenos vendedores, entre os quais estão as vendedoras de tacacá, de farinha tapioca, até o açaí, que estampou manchetes mundo afora com a prisão do vendedor de açaí Garrincha, preso porque contestou a forma de pagamento de taxas com dinheiro vivo. Agora, o vendedor de pupunha tem medo de também ser preso, já que é imperiosa a ordem do secretário Jaime dos Santos, ex-secretário executivo da AMAM: todos têm que pagar para aumentar a arrecadação da prefeitura.

Quem contou foi Luciete Monteiro Hiraoka, na sua página na rede social Facebook. Veja:
-

"Ah q ponto chegamos um adolecente veiio vender pupunha aki em kza i trouse a pupunha dentro da mochila a mamae pergunto pq ?-ele dissi q é pq cobram imposto dele aff !
palavras dele "eu faço isso pra ajuda a mamae i ganho tao pouco i ainda tenho q pagar imposto"!
Óh céus onde vamos parar!?" (Luciete Monteiro Hiraoka)


Casa pega fogo na única região quilombola de Portel


A ansiedade provocada pelo jogo da seleção brasileira gerou um incêndio, na quarta-feira passada, 24, quando uma casa foi totalmente destruída. O incidente aconteceu na recém reconhecida comunidade quilombola de Tauaçu.

Erisvaldo Nascimento de Andrade e sua esposa Vanderleia Rodrigues deixaram sua residência para assistir ao jogo da seleção na casa de um vizinho, já que não possui televisão. Mas, o pouco que tinha foi consumido pelo fogo, num descuido de deixar uma lamparina acesa. Entre os pertences estavam os documentos da família. Como a casa era coberta com palha e a madeira já estava bem seca, as labaredas logo tomaram conta da propriedade.

Felizmente, os pais e as quatro crianças não foram vitimadas pelo sinistro, o qual foi iniciado por um cão que tropeçou na lamparina, desencadeando enorme fogo. 

Como ser um mau caráter: políticos ensinam


Uma criação de lista de funcionários fantasmas é descoberta: o responsável e promovido.

Um jorro de passagens para uma empresa de navegação é descoberto: o servidor enriquece.

Um tesoureiro desvia verba e compra diversos bens incompatíveis com a renda: sua punição foi gerenciar setor de combustível.

Outro tesoureiro toma para si somas absurdas, comprando voadeira, moto, casa, sítio em apenas três meses: vira assessor especial.

Um prefeito desvia verba da educação, com fortes indícios em outras áreas, um rombo de cerca de 30 milhões: é promovido a coordenar mais de dez prefeituras.

Do lado de cá, milhares de jovens e crianças crescem em meio ao lamaçal da corrupção, com a impressão de que o ladrão se dá bem no fim da história. Com todos estes exemplos acima, não é mera impressão: de fato é melhor ser ladrão, com cargo público, é claro.

Do outro lado, uma Câmara de Vereadores com o poder de instaurar uma CPI sequer pode mover uma palha, pois tem rabo preso. Levante a mão aí quem já propôs uma Comissão Parlamentar de Inquérito e eu faço uma postagem inteira, exaltando-o, enobrecendo-o.

No meio dessa triste realidade vive um prefeito eleito com poderes para mover ações contra o responsável pelo endividamento da prefeitura, também não pode fazer nada porque joga no mesmo time. Aliás, a criatura não quer se voltar contra o criador.

A igreja católica se mexe, denuncia. Os evangélicos se calam, talvez à espera de uma providência divina. As associações, sindicatos e colônias vivem seus mundos, concedendo benefícios atrás do outro, sofrendo com as reclamações da população. Esta, coitada, não tem pra quem recorrer.

A população não tem advogado para defendê-la de um secretário faminto por dinheiro cobrado ao vivo, sem passar pelos bancos e deixar rastros. Se esta espernear, com todos os dispositivos legais existentes neste país, não vai encontrar um juiz, porque não temos mesmo. O que tinha, pediu licença. Junto com o meritíssimo deveria atuar um promotor, mas este lugar também está vazio. Foi promovido. Tudo oco, vazio, como se o juízo final tivesse chegado e todos os homens já não mais habitassem as ruas, os prédios.
É crível que homens fortes em caráter como Felizardo Diniz estejam se revirando nos seus túmulos ante tanta orgia com o dinheiro público. Não cito outros porque fizeram o Pomboca e o Manelão brigarem a troco de uma refeição ou de uma cachaça. Ou ainda deram um tablefe na venta do Ararinha, só porque o moço arremedava uma arara. Destes, eu tenho vergonha e não merecem a minha citação. Entretanto, recorrer à lembrança de homens sérios que queriam o melhor para esta terra é, inicialmente, pretender dar um exemplo para as crianças e para a juventude de que a vida não é só isso aí: um mar de corrupção e que esta é a saída.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Vendedor de açaí é preso

Tem vezes que a cidade onde nasci (na antiga clínica da D. Bebé), cresci no bairro do bosque, estudei no Paulino de Brito, brinquei de bola na praia do Arucará e até trabalhei na Amacol como intérprete e fico olhando incrédulo, pasmo, como minha cidade está irreconhecível. O fato que é narrado abaixo por um internauta numa famosa rede social exemplifica o que eu tentei expressar ao utilizar o termo irreconhecível.

Mas antes que digam por aí que fabriquei mais um fato, lembro aos desavisados que o acontecimento foi mostrado pelas duas emissoras de TV de Portel.

“LEIA. VC VAI CONCORDAR:

No dia 03 de agosto comemora-se a extinção da censura no Brasil, de acordo com a Constituição Brasileira de 1988. Só que em Portel ainda estamos no seu apogeu, como disse o Fantástico que Portel ainda vive no século XIX, só sendo assim pra podemos entender a situação que eu vi e vivi hoje.

Nosso amigo Garrincha, bastante conhecido na cidade como trabalhador, foi detido para prestar esclarecimento à polícia de Portel ( PM ), a qual eu acredito que está única e exclusivamente a serviço da Prefeitura de Portel, sendo que o trabalhador estava reivindicando melhorias para o porto do açaí para assim pagar os devidos impostos de praxe, mesmo assim foi leva como bandido à delegacia.

Já eu como livre cidadão que acredito ainda em uma plena democracia onde todos possam viver com seus direitos respeitados, me propus a filmar com o meu celular a prisão do amigo trabalhador, fui repreendido e obrigado a apagar o vídeo e ainda me foi dado voz de prisão. Qual é o meu crime??? mas graças a Deus não fui preso porque em nossa cidade só podemos contar com a ajuda de Deus ou aceitar calado a opressão do poder público contra o trabalhador que luta pra garantir o pão de cada dia.”
Publicado no Facebook em 24/04/2013, por Silas Torres.

Benedito Furtado Dias, o Garrincha, foi preso por questionar o pagamento de uma taxa sobre a venda de açaí. Os fiscais, segundo se apurou, cobram em espécie, ou seja, recebem o dinheiro mesmo.

Ressalte-se que, após a promulgação da Constituição Cidadã de 1988, nenhum brasileiro será preso por dívida.

Assista ao vídeo:

Falsificação de documentos na Câmara Municipal

Dinheiro não falta: reforma, diarias e
assessorias aos vereadores amigos
do poder e inimigos da educação são
privilegiados com toda sorte de regalias.
O vereador Emerson Lobato denunciou o presidente da Câmara, Francisco Angelo de Oliveira Jr, na tribuna daquela casa por falsidade de documentos públicos. De acordo com o vereador, ele fez um pedido de informação e protocolou na secretaria da casa. 

No documento, solicitava informação sobre vários assuntos, entre eles:


  1. o teor do relatório da Comissão de Transição;
  2. se essa comissão não detectou a dívida com os professores;
  3. e por que o prefeito Paulo recebeu o município mesmo tendo conhecimento desses problemas e por que não denunciou o prefeito anterior.

Emerson: Gravação diverge da ata            Foto: Ribamar Produções
Além disso, o vereador ainda acusa o presidente da Casa, Angelo, junto com Manoel Maranhense, Tururi e companhia limitada, falsificaram as atas de posse da mesa diretora. O vereador Emerson tem a filmagem gravada pela imprensa e pelo cinegrafista free lancer José Ribamar. Inclusive, o vereador possui também a cópia que o Angelo e companhia falsificaram. Em represália ao questionamento, o presidente da Câmara e seus colegas de mesa, exoneraram o assessor do vereador Emerson Lobato.

Se na Câmara os vereadores esbanjam tramoia uma atrás da outra, o prefeito Paulo do (Im) Posto fez requisição para a loja de eletrodoméstico Eletrolar para compra de vários objetos, entre eles está uma TV de plasma de 50 polegadas pra o gabinete do prefeito. Após indumentar o gabinete, o prefeito ainda mandou fazer a confecção de dois quadros, sendo um com a foto dele e outro com o diploma.

Ex-prefeito deixa Portel endividada e ganha de presente cargo de procurador do município

Lá fora, o prefeito Paulo Ferreira está desarticulado, pois quem está mandando mesmo é o ex-prefeito Pedro Barbosa. Dizem as más línguas que quem está mandando é o Pedro Barbosa, uma vez que negocia tudo em nome da prefeitura de Portel. Parece até que a alma do homem ficou presa na cadeira de prefeito.
Se é ou não assessor, os apadrinhados do poder estatal estão com a macaca. Além de quebrarem a regra de eleição para diretor escolar, agora resolveram mexer com professores. Já estão afastados de seus cargos o professor Fabrício, de inglês, e o Miguel Jorge, professor de física. Fato que deixou seus colegas muito indignados.

Ver. Emerson questiona ex-prefeito e é retaliado

Após ter requerido o relatório da transição de governo e questionar asrazções da proteção a Pedro Barbosa, o vereador foi punido com a perda do assessor.

A retaliação se estende a outro vereador da oposição

E por falar no Miguel Jorge, conhecido como Caramuru, este foi admitido pelo professor Angelo para assessorar o vereador Ronaldo Alves. Mas, após continuar na defesa dos professores, o vereador perdeu o assessor, uma clara retaliação, sempre com a alegação de que não existe uma lei que garanta a assessoria de vereadores. No entanto, todos os cordeiros da casa continuam com seus assessores, inclusive o leitor pode verificar isso na página oficial da Câmara. Ali, no site oficial, ainda consta o nome do assessor de Ronaldo Alves, mas este afirmou ontem que não tem assessoria paga com recursos da Câmara, que beira os 112 mil reais por mês.

Em tribuna, o vereador já pediu explicação ao presidente da Casa sobre a ordem dos requerimentos que, segundo Ronaldo Alves, estariam sendo atropelados pelos mais íntimos do governo. 

terça-feira, 23 de abril de 2013

Matar os críticos de Portel seria a solução? Tem gente que pensa assim


Montado numa Bizz, um homem, na rua, pede pra eu parar a minha surrada Titan. Tem um segredo para me repassar. Armam uma cilada “para o blogueiro”, diz o homem.

Nesta noite, uma visita me dá maiores detalhes de como está sendo montada a cilada.

Na tarde de hoje, recebi um torpedo que me avisava que um político, quando está ébrio, diz que vai me matar.

Blogueiro Ronaldo de Deus volta a ser ameaçado de morte


Ronaldo de Deus: dois atentados de morte e agora ameaça de morte
Não temo a nada disso. No entanto, fico a pensar sobre essa atitude imoral e inescrupulosa. E insandecida, uma vez que um vereador ganha mais de quatro mil reais para pensar em formas de ajudar a sofrida população de Portel, que vive desempregada e até passando fome. Salário de quase quatro mil reais, diária de 500 reais, além de vantagens permitidas àqueles que só sabem balançar a cabeça pra frente e pra trás. Tal valor sobe para 815,30, caso haja uma reunião extraordinária.

Por que tramar situações diabólicas contra os detentores de meios de comunicação, se há inimigos maiores com poderes de promover uma cassação? Por que tramar a morte de um blogueiro, se há como propor a melhoria na operacionalização da saúde e salvar vidas em vez de tirar vidas? Tais questionamentos são alicerces de futuras votações. Ou não lembram que eu tanto avisei sobre esses estrangeiros mal intencionados de fala mansa e práticas nada recomendáveis para um município que quer viver da sustentabilidade em vez do perverso assistencialismo?

Se algo acontecer a este blogueiro ou a outros dos meus companheiros de luta social nesta municipalidade, estou desde já atribuindo a culpa aos homens do poder, pois desde a reunião em Breves e até nos encontros etílicos se ouve o líder falar em assassinar um blogueiro por levantar questões pilares do atraso em que vive o povo portelense. Estou envergonhado de vocês, meus amigos, que usaram a maior arma – o título – para permitir que mentes assassinas chegassem ao poder. Não pelo fato de ser estrangeiro, mas pelo fato de ser perverso, recomendei que tivessem cuidado na escolha.

Penso que a nossa sociedade está caindo aos pedaços, onde o pai de família faz um cadastro na colônia sem ser pescador, tudo sob o olhar daqueles que são impotentes em pensar noutra alternativa.  Da mesma forma, os agricultores fazem filhos adoidadamente no intuito de conseguir o Salário Maternidade, tornando suas esposas em fábrica de nenê. E ainda tem a Bolsa Família, uma das responsáveis pela falta da farinha, pois o homem não planta mais porque o governo dá tudo de graça. A madeira está num nível de desaceleração que não se vê mais toras gigantes, são apenas gravetos, mas que gera uma riqueza para uma meia dúzia de pessoas. Ou tem alguém aí que prove que todos os que trabalham com madeira estão bem de vida?

Não sabem conviver com a crítica: deixem o setor público

Então, resta concluir que erramos mais uma vez em apontar pessoas para nos defender, sobretudo porque não sabem conviver com a crítica que já querem matar os críticos. É soco, é chute, é facada, é tiro... onde isso vai acabar, quando os homens a dar exemplo para os mais novos ensaiam episódios de vingança? O que a criança, o jovem hão de pensar? Que exemplos vocês estão promovendo?

Amanhã, os vereadores vão se deslocar para a vila Santo Amaro, localizada no rio Anapu, para realizarem a primeira sessão cameral itinerante. Espero que respirem o ar puro do rio e tirem do espírito o mal que insiste em maltratar o futuro de nossa sofrida cidade de Portel.

Outros casos de ameaças: até de morte

Jr Lobato:                                             Foto:  Ronaldo de Deus

Seria o fim da liberdade de expressão em Portel? 
Jose Raimundo Lobato: O professor, locutor de rádio e dono do Wilknews, JR Lobato também vive momentos semelhantes. Com mensagem no seu celular, ele mostra as ameaças promovidas por um secretário municipal. Além de ter recebido a mensagem via celular,  ainda teve informação de que também querem matá-lo, por usar o seu direito de livre expressão.

Sirhan exige direitos trabalhistas:                        Foto: SINTEPPIsso seria motivo para ser assassinado? 
Sirhan Macoy: Outra pessoa que vive dilema parecido é o jovem Sirhan Macoy. Ele tem participado ativamente das lutas sindicais e, por isso, também é alvo de ameaças e agressões por parte de políticos da cidade. Um vereador é o mais agressivo em manifestar desapreço a Macoy.

NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE O FIM DA GREVE



Desde o início do ano de 2012, os trabalhadores em educação do município de Portel vêm tentando de todas as formas negociar o pagamento do mês de dezembro de 2012, que até o momento está atrasado depois de várias tentativas e sem sucesso nas negociações do dia 6 de abril, a coordenação do SINTEPP realizou assembleia com seus associados com a finalidade de discutir, alem dos salários atrasados, os vários problemas enfrentados pelos trabalhadores e de forma unânime decidiram entrar em greve.

Desde o dia da deflagração da greve, foram vários os ataques e acusações feitas pelo Governo e por alguns vereadores não comprometidos com o povo e sim com seus próprios interesses. Para nossa grata surpresa, em resposta aos ataques do governo, tivemos um amplo apoio de pais e responsáveis, que recriminaram os ataques do governo.

Nossa greve impôs várias derrotas ao governo: derrotas nas ruas, com amplo apoio da sociedade e vitória judicial considerando nossa greve legal.

Afirmamos que todos os dias parados serão repostos e nenhum estudante será prejudicado por nosso movimento, a inteira responsabilidade de voltarmos à greve é do prefeito Paulo Ferreira.

SÓ A LUTA GARANTE CONQUISTAS!!!

segunda-feira, 22 de abril de 2013

As glebas e o futuro dos moradores: quais as garantias?


Uma reunião que aconteceu no fim de semana evidencia um desfecho de uma luta operada pela classe trabalhadora rural no município de Portel. O governo do estado, ouvindo esse clamor, assinou um decreto, em 30 de outubro passado, no qual destinou uma área de 493 mil hectares para uso pelas comunidades para, principalmente, manejo florestal.

Os manejos florestais poderão ser executados pelas associações e, futuramente, pelas cooperativas (digo futuramente porque em Portel não existe cooperativa), evidentemente que supervisionadas pelo Ideflor, assim como empresas do setor madeireiro. Uma das intenções é dar legalidade à extração da madeira, hoje inviabilizada pela forma agressiva ao meio ambiente, que fica sem condições de repor o  parque florestal que garanta a sobrevivência das gerações futuras.

Logicamente que não se pode falar só em madeira, pois há áreas do município de Portel que antes eram exemplo de produção de gêneros alimentícios e, hoje, só se enxerga a viabilidade da sobrevivência na extração de madeira. Deve-se olhar com carinho o incentivo à produção de diversos tipos de óleos e frutas. Sem esquecer, é claro, de fomentar também com a compra e, inclusive, colocar essas produções na mesa dos portelenses, assim como no cardápio das escolas, coisa que nãoe está acontecendo, pois foram rejeitadas em recente reunião na Secretaria de Desenvolvimento. “Para que produzir, se não temos quem compre e o produto acaba apodrecendo?”, indaga um produtor rural. Verdade mesmo. O açaí está fora, assim como o cupu, o abacaxi e outras frutas.

No momento, vemos as famílias dedicadas a fazer filhos para ao final de nove meses poderem captar quase três mil reais, com as providências do Salário Maternidade. Desta forma, a farinha deixa de ser produzida. A fruta também, já que em seu lugar é comprado o suco engarrafado, de origem no sul do país. Isso é o que dá não ouvir as vozes da multidão.

Durante a reunião, montou-se uma mesa típica dos governos autoritários, onde só os coronéis falam e os peões ficam ouvindo, calados. Nenhuma brecha para o povo se expressar e dizer onde dói. Quem quer saber onde dói? Por aqui os caras do poder andam de avião, sem sequer provar da brabeza da maré, do tombo do navio, das horas perdidas ou até das vidas ceifadas pela embarcação superlotada, acima do permitido. Precisamos da estrada para que nossos produtores não fiquem atados aos ditames dos governos, das decisões de gabinete que prejudicam o produtor do açaí, do cupuaçu, do bacuri, etc.

Não o chamem de Jabuti Amarrado!



      Por Samuel Lima (*)

Queria saber da ciência médica a resposta que se passa no subterrâneo da mente de certos personagens que, pelos seus comportamentos, marcam a história de uma rua, de um bairro ou de uma cidade.

Há anos passados, na minha saudosa e querida cidade de Portel, pelos idos do final da década de 70, meu pai possuía um pequeno estabelecimento comercial - uma baiúca no famoso “Remanso”. Um lugar na área portuária dessa cidade, por sinal, muito movimentado e palco propício para uma das mais antigas ações da humanidade, a demanda por meretrício. Freqüentavam ali maridos infiéis, funcionários públicos, operários, marinheiros – quase todos fissurados em jogos de azar, bebidas alcoólicas, músicas bregas e a busca incessante de aliviar a testosterona nalgumas profissionais do sexo, que ali existiam. Por lá, como diz a linguagem regional, vinha gente de toda paragem.   A caboclada do interior, os gringos dos navios da Georgia Pacífic, os barqueiros de Abaeté e Igarapé-Miri e os crioulos dos fétidos barcos boieiros do Rio Cururu.

Também nesse fuxico todo, freqüentava nas mediações do antigo Mercado Central e do Trapiche Municipal, um desses personagens. Atendia pelo nome de Manuel, ou Manel para os íntimos. Era deficiente mental e tinha o apelido “Jabuti Amarrado”. Conheci bem pouco a sua parentela. Era um filósofo popular capaz de sair com tiradas como esta: “Sou um homem trabalhador e tô a procura de um grande amor, sei que um dia eu acharei, pra terminar a minha dor!”

Saía do sério quando alguém lhe chamava de “Jabuti Amarrado” ou “Jabuti Encarcado”. A molecada ficava escondida e gritava: “Fala Jabuti!; “Jabuti Amarrado!”- “É a tua mãe”, aquela apertada velha!” respondia. E ia embora, possesso.

Quando ele cismava que alguém o apelidava estando por perto, saía numa carreira louca atrás do ofensor. O “Jabuti” era vítima de crises periódicas dos sintomas da doença que sofria. Quando ficava emocionalmente abalado, as crises eram mais constantes. Por outro lado, se não o chamassem de “Jabuti Amarrado” era um sujeito pacífico, prestativo e muito trabalhador. Lembro que muita gente o fazia de lambaio e burro de carga, aproveitando-se da deficiência mental e humildade do pobre homem. Diziam: “Manel, vai comprar uma botija de gás pra mim que, quando tu voltar te dou a minha filha em casamento”. “Vou agora mesmo, minha sogra, deixe comigo.” E inocentemente ia feliz com o objeto pesado sobre os ombros.

Manoel era sagico e muito disposto para o trabalho. No entanto, com o passar do tempo, adquiriu um desvio na coluna – devido aos excessos de esforços físicos pesados que executava. Havia pessoas mal intencionadas que, se valiam de seus serviços e no final, lhe davam cachaça como forma de pagamento. 

Por outro lado, havia pessoas de bem que o recompensavam. No final da tardinha, quando não vinha de porre, passava na rua que morávamos, portando sacos de mercadoria. Quase todas às vezes, parava no pátio de nossa casa e pedia água pra beber. A mamãe ficava muito penalizada e perguntava: “Tu já comeu alguma coisa hoje, Manoel?” “Ainda não comi nada, não, senhora!, respondia. A mamãe fazia um prato repleto de comida e dava a ele. Certa vez, esse Manoel estava tão faminto que ao pegar a comida de maneira afoita, caiu no chão o conteúdo. O pessoal de casa gritou: “Égua Manoel, condenou”! “Que nada, vai pro bucho não tem luxo”, respondeu. Depois encheu o prato de farinha e esmagou com os dedos duas pimentas malaguetas e comeu. Após a refeição tomava sempre um litro de água.

Após aliviar o estômago, ficávamos sentados no umbral do pátio de casa e escutávamos o Manoel contar como foi o movimento do Remanso naquele dia. Contava detalhadamente e repetia as histórias intermináveis de lá, algumas engraçadas, outras impróprias de baixo calão. Ríamos muito e ouvíamos com atenção, mas sem nunca dizer, “e aí Jabuti contra outra”.

Perguntávamos quem era os comerciantes que eram gentis com ele. Respondia com os olhos radiantes quem o tratava bem e, dava aqueles sacos cheios de mercadorias era os senhores João Costa, o Dió (Dionísio), o Carico, Dona Noca do Luzo etc. Mas também dizia que, havia outros que eram maus com ele, pois, só pagavam com cachaça e o incitavam travar lutas com o Pomboca.

Certa vez, fiquei muito comovido de um ato desumano que lhe fizeram. Esse Manoel possuía uma enorme ferida transversal do dorso do pé direito, tipo uma leishmaniose crônica que, há muitos anos não sarava. Havia pessoas solidárias que queriam vê-lo curado. Outros se divertiam com o seu infortúnio. Em determinada ocasião, quando esse Manoel jazia bêbado jogado em uma calçada, uns indivíduos perversos, pegaram certa quantidade de breu e esquentaram ao fogo até dissolver em forma de pasta e depois jogaram o conteúdo fervendo sobre a ferida. O Manoel quase morre de tanta dor.

Tempos depois, quando eu não mais residia em Portel, soube do sinistro e lamentável episódio que pôs fim ao sofrimento dessa pobre alma.

Este é um fato triste da minha vida real, que fica guardado no fundo da minha memória, e uma vez ou outra aflora em minha mente.

Contudo, quero aqui render a minha homenagem e minha admiração ao Manoel que, mesmo com a sua vida simples e marcada pelas atrocidades da vida, serviu de inspiração para que este artigo sensibilize aqueles que apreciam fazer gestos cruéis com os seus semelhantes.

 Finalmente essa crônica, bem que poderia estar no alto epigrafado: “O infortúnio de um pobre homem”; “Como vive um oprimido” e ou, “A Tristeza do Jabuti, digo, do Manoel”.

(*) portelense, economista, pesquisador e atual Secretário Municipal de Planejamento em Mazagão-AP
Samlima17@yahoo.com.br   

















                   

sábado, 20 de abril de 2013

Portel terá aeroporto reformado


Portel está entre os 13 municípios nos quais já existem aeroportos, mas que se encontram em estado precário. De acordo com o titular da Secretaria de Transportes do Estado (Setran), Eduardo Carneiro, o Governo do Estado vai reformar tais pistas que somam cerca de mil metros e construir estações para acomodar os usuários das aeronaves.

O Governo do Estado vai investir R$ 60 milhões em obras de infraestrutura para melhoria do transporte aeroviário no Pará. Até o final de 2014 está prevista a construção de aeroportos em 11 municípios, e também a execução de serviços que incluem a preparação de pistas de pouso e decolagem, áreas de manobra para aeronaves e estações de passageiros em 24 localidades de diferentes regiões. 

Carneiro está à frente da Setran, que é responsável pelas obras, e vai recuperar a estrutura dos aeródromos já existentes em 13 municípios. A licitação para elaboração dos projetos executivos já foi aberta, e a previsão é que as obras comecem já no inicio do segundo semestre deste ano.

Os 11 novos aeródromos serão implantados nos municípios de:

  1. Cumaru do Norte,
  2. Floresta do Araguaia,
  3. São Geraldo do Araguaia,
  4. Curuá,
  5. Bom Jesus do Tocantins,
  6. Oeiras do Pará,
  7. Senador José Porfírio,
  8. Bagre,
  9. Muaná,
  10. São Sebastião da Boa Vista e
  11. Anajás.


Municipios onde serão recuperados os aeroportos:

  1. Santa Maria das Barreiras,
  2. Tomé-Açú,
  3. Cametá,
  4. Anapu,
  5. Medicilândia,
  6. Pacajá,
  7. Afuá,
  8. Cachoeira do Ararí,
  9. Chaves,
  10. Curralinho,
  11. Ponta de Pedras,
  12. Portel e
  13. Santa Cruz do Araríi
Atualmente o Pará possui 65 aeródromos públicos, incluindo o Aeroporto de internacional de Belém.

Madeira apreendida em Portel: por que não beneficiar o povo portelense?


Após a apreensão de 5 mil metros cúbicos de madeira no município de Portel, numa operação entitulada de Onça Verde, os moradores do gigantesco município paraense ainda têm muitas indagações sobre o ocorrido. No sistema de pesquisa do blog Educadores de Portel constam enorme quantidade de interessados, assim como recebo pessoalmente tais questionamentos ou mesmo através de outras redes sociais de que participo.

Através da imprensa tradicional, descobri que cinco associações de pequenos produtores rurais do município de Anapu, sudoeste paraense, receberam os 5 mil metros cúbicos de madeira em tora apreendidos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) e divulgadas na terça-feira (9).

De acordo com a assessoria de comunicação do IBAMA, as ações da operação iniciaram em fevereiro e têm o objetivo principal de inibir o desmatamento na região amazônica. Ainda segundo o Instituto, três associações beneficiadas com a doação são em Anapu, uma em Pacajá e outra no município de Senador José Porfírio. Mais de 1.369 famílias de assentados e pequenos produtores rurais são atendidas pelas associações.

O chato de tudo isso que essa riqueza é de Portel e os moradores da Pérola do Pacajá pensam que as madeiras deveriam beneficiar as famílias da região, que se encontra em péssimas condições econômicas, com alarmante taxa de desemprego. Segundo o Ibama, a madeira doada representa 80% do que foi solicitado pelas associações desses município,  quando se cadastraram junto ao instituto, para a construção de 14 pontes, 4 escolas, 1099 casas, 18 barracões para depósito de alimentos e farinheiras, além de mesas e cadeiras.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Ordenamento territorial começa a se concretizar em Portel


Após a assinatura do decreto  Nº 579, em 30 DE OUTUBRO DE 2012, pelo governador Simão Jatene, estabeleceu-se a afetação das glebas de Joana Peres II, Jacaré Puru, Acangatá, Alto Camarapí e Acutipereira, todas em Portel, num total de cerca de 500 mil hectares, para fins de ordenamento fundiário e ambiental. O uso dessas terras se restringirá para as atividades:

1) manejo florestal comunitário e familiar;
2) caça e pesca de subsistência;
3) agricultura de subsistência em áreas alteradas, com transição para sistemas agroflorestais e agroecológicos.

O decreto foi publicado após a arrecadação pelo Estado das terras devolutas que hoje compreendem as glebas Jacaré Puru, Acangatá, Alto Camarapí e Acutipereira. Esse passo representa um importante resultado do Projeto de Desenvolvimento Local das Comunidades Agroextrativistas de Portel pois reconhece o domínio das terras a mais de 4 mil famílias de trabalhadores agroextrativistas que vivem na região em condições de insegurança fundiária.

O documento permite também a criação dos planos de manejo florestal comunitário nas glebas e a implantação de SAFs, etapa posterior a elaboração dos planos de uso dos territórios e cadastramento das famílias pelo ITERPA, próxima etapa no ordenamento fundiário.

Em dezembro passado, o decreto foi entregue pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal (Ideflor) e pela Prefeitura de Portel na Escola Abel Figueiredo, como parte do encerramento das oficinas de Discussão e Elaboração da Política Estadual de Manejo Florestal Comunitário e Familiar (MFCF), realizadas em Breves (nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro), e Portel (dia 2 de dezembro de 2012).

Neste sábado, 20, espera-se, no Salão Paroquial de Portel, uma grande comitiva composta por secretários, deputados e outras autoridades, para a assinatura do Termo de Compromisso de Ordenamento Territorial e Ambiental das Glebas Jacaré-Puru Grande, Acutipereira, Alto Camarapi e Acangatá. De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, já está confirmada a presença do titular Secretaria de Agricultura (SAGRI), Hidelgardo Nunes, o titular da Secretaria Especial de Estado de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção (SEDIP), Sidney Jorge Rosa, o Diretor do Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará (IDEFLOR), Thiago Valente Novaes, o titular da Secretaria de Estado de Ameio Ambiente (SEMA), José Alberto da Silva Colares, o titular da Secretaria de Estado de Assistências Social (SEAS), Heitor Pnheiro. Fazem parte da comitiva também diversos deputados e outras autoridades.

O Governo do Estado, após fecundo trabalho do STTR, sob a presidência de Gracionice Costa, conjuntamente com Daniel Francez e a equipe do IDEFLOR quita uma dívida secular do Estado as comunidades rurais de Portel. Trata-se de uma reivindicação de pelo menos 7 anos. A partir do decreto, o Governo pode preparar uma estratégia para debelar pelo menos uma parte dos efeitos sociambientais da UHE de Belo Monte.

Leia AQUI o decreto.

Morre ex-vereador Ceró


Walter, o Ceró, visitando o povo do interior             Foto: Raso
Morreu na tarde de hoje, 19, o ex-vereador Walter Antonio da Cruz, de ataque cardíaco. Ceró, como também era conhecido, estava em sua residência quando sofreu abrupto ataque de coração.

Com três mandatos consecutivos pelo PMDB, Ceró iniciou sua carreira com o apoio da colônia Z-47 dos Pescadores, tendo indicado sucessor no antigo cargo de presidente de uma das maiores organizações de trabalhadores de Portel.

Walter Antonio da Cruz foi casado com a atual tesoureira do Instituto de Previdência do Município (IMPP), D. Mariah. Atualmente vivia com outra mulher. Tendo escolaridade baixa - fundamental completo - o político faria 63 anos no próximo 9 de junho. 
Pano preto na janela, luto: morre ex-vereador   Foto: Bob Andrada
O corpo do ex-vereador está sendo velado no prédio da Câmara Municipal, em respeito a sua participação em grandes feitos pelo município.

Licitação da merenda escolar: como anda?


Ao tentar participar do processo licitatório para aquisição da merenda escolar, uma empresa de médio porte de Portel buscou a SEMED. O empresário falou com a secretária Ana Valéria, que é irmão do prefeito Paulo Ferreira, e a mesma falou que o prazo de licitação já tinha se esgotado.

Outro portelense estabelecido em Belém também teve a intenção de participar do processo. No entanto, impediram a empresa do portelense nato de participar do teste de aceitabilidade, dificultando sobremaneira a liberação do edital, praticamente impedindo sua participação.

De fato, já houve o teste de aceitabilidade, do qual participaram 3 empresas. Tais empresas já teriam apresentado suas propostas em conformidade com os 39 centavos por aluno, dentro do que o MEC disponibiliza o cardápio nas escolas.

Na verdade, o prazo de encerramento do processo licitatório está afixado para o dia 23 do corrente. Com o temor de haja direcionamento e, com essa preocupação, há empresários buscando a ajuda do blog Educadores de Portel. Cabe a nós, como sentinelas da educação, tornar público tudo que envolver investimentos no setor.

E a demanda dos produtores? Como fica?

Durante reunião realizada na semana passada na SEDE (Secretaria de Desenvolvimento Econômico), governistas afirmaram que houve tentativas de absorver a demanda dos batedores de açaí. De acordo com a Vigilância Sanitária, órgão da Secretaria de Saúde do Município, conjuntamente com a ANVISA Estadual, a polpa apresentada por 60 dessas batedeiras, apresentou elevada incidência de coliformes fecais. Ainda segundo estes órgãos, as 60 batedeiras apresentaram, integralmente, incidência de 40% (porcento) de coliformes fecais.
Coliformes fecais pode causar encefalopatia grave  entre outras doenças
Coliformes fecais, atualmente chamados de coliformes termotolerantes, são bactérias que estão presentes em grandes quantidades no intestino dos animais de sangue quente.
Os coliformes fecais (termotolerantes) podem contaminar a água através das fezes de animais que chegam até a água por meio de despejo do esgoto que não foi adequadamente tratado.
As bactérias coliformes fecais reproduzem-se ativamente à temperatura de 44,5 °C, temperatura suficiente que lhes permite também fermentar o açúcar e a lactose, com produção de ácidos e gases.
São muitas vezes usadas como indicadores da qualidade sanitária da água, e não representam por si só um perigo para a saúde, servindo antes como indicadores da presença de outros organismos causadores de problemas para a saúde.
Paralisia cerebral ou encefalopatia crônica não progressiva é uma lesão de uma ou mais partes do cérebro, provocada muitas vezes pela falta de oxigenação das células cerebrais.
Mas se a visão ou a audição forem prejudicadas, a pessoa poderá ter dificuldades para entender as informações como são transmitidas; se os músculos da fala forem atingidos, haverá dificuldade para comunicar seus pensamentos ou necessidades. Quando tais fatos são observados, o portador de paralisia cerebral pode ser erroneamente classificado como deficiente mental ou não inteligente.
Crianças contaminadas possuem notas baixas e o "governo" ao invés de cuidar da saúde das pessoas mudam as leis para que não haja repetência, ou seja, estudar sem aprender.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Vereador do PSOL quer CPI para investigar gastos de Pedro Barbosa

Que o ex-prefeito Pedro Barbosa deixou de pagar o salário do mês de dezembro de 2012, é indubitável, fato que até já gerou greve no município de Portel. Mas também é fato que o seu colega e atual prefeito da cidade, Vicente de Paulo Ferreira, não tomou nenhuma providência para efeito de responsabilização.

Diante da situação, o vereador Ronaldo Alves (PSOL/Portel), informou, nesta quinta 18, na tribuna daquela câmara, que está em campanha entre os vereadores para aprovar a criação de uma COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO – CPI. De acordo com o parlamentar, a criação de uma CPI é necessária para apurar a destinação do valor R$ 5.987.126,35 que foram depositados na conta do FUNDEB no município de Portel no mês de dezembro de 2012. 

Esse montante deveria, entre outras finalidades, servir para pagar o salário dos servidores da educação, cujos salários até hoje não foram pagos. Outros motivos levariam à descoberta das causas do endividamento da prefeitura, num valor que supera os trinta milhões de reais. Entre as consequências está a inadimplência do município junto às esferas federal e estadual.

Os vereadores da situação que apoiam a sem vergonhice estarão novamente sob o julgamento da opinião pública, como aconteceu recentemente com o movimento grevista da educação que queimou a imagem de dois dos defensores da imoralidade pública no município. Com a imagem arranhada, a Câmara sofrerá mais um desgaste, já que é consenso que só há, neste momento, dois vereadores dispostos a descobrir o destino de tanto dinheiro, considerado um valor milionário diante da miséria em que vive o povo portelense.

O ex-prefeito é tão venerado por seu colega Paulo Ferreira, tanto prova que a lista de indicação de Pedro Barbosa impôs nomes de seus amigos, tais como Jaime dos Santos (ex-secretário executivo da AMAM) para a secretaria de finanças, além de Nena Carvalho na Infraestrutura e Marilda Tenório na secretaria de saúde.