Com pelo
menos quatro horas de negociação entre o
SINTEPP e o governo municipal de Paulo Ferreira, o resultado foi pífio. Mesmo
assim, o prefeito e sua equipe, composta de cinco pessoas, fizeram algumas
propostas que devem ser analisadas pelos profissionais em educação, em Assembleia
Geral.
A pior parte, a
do imediatismo ante o endividamento da classe, é que o pagamento da remuneração
de dezembro do ano passado, só deve ser satisfeita no mês de julho próximo.
Esse foi um ponto que não agradou nem um pouco aos sindicalistas nem tampouco
aos profissionais em educação, os quais aguardavam ansiosamente do lado de fora
da prefeitura.
Sem a presença
da imprensa, refutada energicamente pelo governo, a categoria corre riscos de
haver pressão psicológica na cabeça dos pais dos alunos, um dos fortes aliados
da greve, que deve continuar, segundo alguns sindicalistas. Mas este ponto só
deverá ser claramente definido amanhã, numa reunião ainda sem local e nem hora
pra acontecer. Enquanto isso, os rápidos assessores devem tramar entradas nos
espaços comprados da mídia tradicional de Portel, especialmente aquelas que
possuem contratos com a prefeitura.
A pauta é
extensa, com amplas reivindicações que o colega de Paulo Ferreira, o atual
secretário executivo da AMAM, Pedro Barbosa não consegui efetivar em oito anos.
Entre elas, as escolas, que na zona rural estão caindo em pedaços, sendo que aquele
governo que continua neste fez apenas 16 escolas, entre cidade e interior. Com
esse atrapalho na vida de tanta gente, inclusive do atual prefeito, não se sabe
como uma organização como a AMAM aceitou um homem deste tamanho em escrúpulos
ocupar o cargo de executivo, o que leva a crer na possibilidade de haver irmãos
gêmeos dele nesses municípios da Ilha do Marajó.
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