Conforme publicado anteriormente, a categoria não luta apenas pelo salário que o prefeito Pedro Barbosa deixou de pagar, mas por uma série de questões.
Como a cobrança é grande, eis aí a pauta de reivindicações dos profissionais em educação:
Como a cobrança é grande, eis aí a pauta de reivindicações dos profissionais em educação:
PAUTA DE
REIVINDICAÇÕES DE 2013
DEMOCRATIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES EDUCACIONAL, RESPEITO, VALORIZAÇÃO DOS
TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO: FORMAÇÃO, JORNADA DE TRABALHO, REMUNERAÇÃO, CARREIRA
E CONDIÇÕES DE TRABALHO:
1.
Escolha dos diretores
escolares da Rede Municipal de Ensino de Portel pela comunidade escolar por
meio de eleições diretas;
2.
Assegurar nas elaborações
das normas institucionais, entre elas leis, estatuto, portarias, regimento e
outras o respeito aos direitos humanos, trabalhistas e acordos coletivos por
meio de processos democráticos, dos quais quando possível participe todos os
seguimentos educacionais envolvidos;
3.
Rever os critérios de
Lotação e discutir com Sintepp e Conselho Municipal de Educação de Portel a elaborar
de novos critérios;
4.
Afastar da SEMED os
vereadores que ficam interferindo nas ações
administrativa e pedagógica da SEMED;
5.
Discutir e elaborar de forma ampla e
democrática o Planejamento da SEMED referende a educação do campo;
6.
Cumprir o que determina a Lei referente
a 1/3 da jornada do professor para hora-atividade – porque é legal, importante
e essencial para uma educação de fato de qualidade;
7.
Redução do
número de alunos por turma;
8.
Revogação da Portaria Nº 037/2013 (de
23 de fevereiro 2013), baixada pelo Prefeito Municipal de Portel;
9. Garantir
o cumprimento da LDB, especialmente no que preconiza o Artigo 62, em que se refere à habilitação mínima para o exercício
da função docente para atuar na educação básica sendo em
curso de licenciatura, de graduação plena em nível superior, admitida, como
formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas
quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na
modalidade Normal;
10. Rever e acelerar os processos de
aposentadoria dos trabalhadores em educação de Portel que se encontram parados;
11. Promover e
assegurar no Sistema Municipal de Ensino de Portel que se estruture nos princípios
e nas normas da gestão democrática, garantido a participação dos trabalhadores
da educação, a comunidade escolar e local na discussão e elaboração das políticas
educacionais;
12. Assegurar a carga horaria de 200h
para os professores que adentrarem em processo de aposentadoria de forma que
impeça uma aposentadoria menos injusta;
13.
Eliminar
todas as formas de precarização do trabalho docente, tais como a superlotação, moradia
digna para os professores da educação do campo, diminuição da gratificação de longa
distancia e de difícil acesso;
14.
Combate
à perseguição política, o assédio moral, bem como a criminalização das ações do
sindicato e daqueles que lutam em defesa da garantia da educação de qualidade,
valorização profissional e respeito com o trabalhador;
15. Condições adequadas de trabalho
de forma que seja possível desenvolver as atividades escolares de maneira decente
em conformidade com os princípios humanos e pedagógicos;
16. Controlar de forma eficaz e
eficiente os fatores determinantes das condições de insalubridade,
periculosidade e que representem qualquer tipo de risco à saúde dos trabalhadores
em educação, sobretudo das serventes, merendeiras, cozinheiros, marítimos, motoristas,
agente de portaria e vigilância;
17. Pagamento de adicional de penosidade,
insalubridade e periculosidade dos auxiliares de serviços gerais (serventes,
merendeiras);
18. Construir escolas e ampliar a infraestrutura
das quais já existe com condição necessária ao desenvolvimento do ensino e
atividades correlatas, incluindo laboratórios de informática, quadra de esporte,
equipamentos, logística e de pessoal com a devida qualificação;
19. Rever o desconto de 11% do IMPP,
sua finalidade e destino;
20. Abrir uma auditoria do IMPP para
apurar as possíveis irregularidades;
21. Substituir
na Lei 786/2011 as palavras profissionais do Magistério para trabalhadores da educação;
22. Retirar
a minuta do PCCR elaborado pela SEMED e encaminhado a Câmara Municipal de
Portel no ano de 2009;
23. Retomar
o processo de discussão de PCCR unificado considerando as Normativas e Diretrizes
Gerais para Planos de Carreiras dos trabalhadores em Educação Pública, assim
como a proposta do SINTEPP;
24.
O pagamento imediato do mês de dezembro
de 2012 devidos aos trabalhadores da educação;
25.
Reajustar o salário dos trabalhadores
de apoio de escola (auxiliares de secretaria, auxiliares administrativos e
secretários escolares) em no mínimo a 50%, pois estão com seus salários
defasados, com perdas salarias que ultrapassam os 100% (auxiliares de
secretaria) e acima de 50% (secretários escolares);
26. O
pagamento de 1/3 férias aos professores com base aos quarenta e cinco (45) dias
de férias;
27. Reajuste
do piso salarial de professores do ensino básico da rede pública brasileira seja
de no mínimo em 7,97%;
28. Pagamento
dos professores substitutos (pró-labores) equivalente a remuneração dos
docentes efetivos com a mesma titulação e regime de trabalho, incluindo todas
as gratificações;
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