A nossa ronda pela cidade
constata a adesão da sociedade, a qual vê com desdém a atitude de alguns
servidores engajados na defesa do poder público.
A situação tá melindrando os
servidores que, forçados pelos diretores, tentaram levar os seguranças ao
confronto com os educadores. Alguns, não tendo outra alternativa, arrancaram
faixas que os grevistas, através do sindicato, afixaram no muro da escola. O
caso foi registrado na delegacia de polícia.
E, por falar em polícia, o
governo de Portel solicitou reforço policial vindo de Breves, num total de 16
homens. É bom esclarecer que não somos terroristas, apenas estamos fazendo uso
do último recurso após várias tentativas de negociação e apelos ao governo, à
Câmara Municipal, ao Poder Judiciário (ausente neste momento), ao Ministério
Público (também ausente neste momento) e à defensoria. Enquanto o empenho do
prefeito Paulo Ferreira em intimidar o movimento com policiais, percebemos uma
nítida capacidade em reunir segurança, no entanto, quando se trata da proteção
à comunidade contra os bandidos de verdade não temos nenhuma ação concreta, com
a exceção de ficar culpando o governo do estado.
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