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sábado, 20 de abril de 2013

Madeira apreendida em Portel: por que não beneficiar o povo portelense?


Após a apreensão de 5 mil metros cúbicos de madeira no município de Portel, numa operação entitulada de Onça Verde, os moradores do gigantesco município paraense ainda têm muitas indagações sobre o ocorrido. No sistema de pesquisa do blog Educadores de Portel constam enorme quantidade de interessados, assim como recebo pessoalmente tais questionamentos ou mesmo através de outras redes sociais de que participo.

Através da imprensa tradicional, descobri que cinco associações de pequenos produtores rurais do município de Anapu, sudoeste paraense, receberam os 5 mil metros cúbicos de madeira em tora apreendidos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) e divulgadas na terça-feira (9).

De acordo com a assessoria de comunicação do IBAMA, as ações da operação iniciaram em fevereiro e têm o objetivo principal de inibir o desmatamento na região amazônica. Ainda segundo o Instituto, três associações beneficiadas com a doação são em Anapu, uma em Pacajá e outra no município de Senador José Porfírio. Mais de 1.369 famílias de assentados e pequenos produtores rurais são atendidas pelas associações.

O chato de tudo isso que essa riqueza é de Portel e os moradores da Pérola do Pacajá pensam que as madeiras deveriam beneficiar as famílias da região, que se encontra em péssimas condições econômicas, com alarmante taxa de desemprego. Segundo o Ibama, a madeira doada representa 80% do que foi solicitado pelas associações desses município,  quando se cadastraram junto ao instituto, para a construção de 14 pontes, 4 escolas, 1099 casas, 18 barracões para depósito de alimentos e farinheiras, além de mesas e cadeiras.

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