Mais um suicídio aconteceu ontem, 15, na zona rural de
Portel, cidadezinha com pouco mais de 53 mil habitantes. A história do
adolescente, de uma lista de quatro suicídios em apenas uma semana, é marcada
pela tragédia desde o seu nascimento. Ao nascer, sua mãe tentou matá-lo afogado
na Prainha, comunidade à meia hora da sede do município de Portel.
Jovem demais e levando uma vida numa comunidade rigorosa, sua mãe tentou esconder uma gravidez precoce que quase resulta na morte do próprio filho, uma tentativa por afogamento que só foi frustrada pelo impedimento dos comunitários.
Jovem demais e levando uma vida numa comunidade rigorosa, sua mãe tentou esconder uma gravidez precoce que quase resulta na morte do próprio filho, uma tentativa por afogamento que só foi frustrada pelo impedimento dos comunitários.
Como foi rejeitado pela genitora, uma senhora que mora na
localidade conhecida como Queimada, foi quem criou o adolescente. Mas,
diferentemente dos demais casos, entre eles do comerciante que se atirou da
torre da subestação do Linhão do Marajó e do professor Fábio Moura (veja aqui), o
adolescente deixou um bilhete que dá uma pista dos motivos que o levou ao
suicídio.
No documento, ele diz que a mãe agora pode ser feliz.
Vizinhos afirmam que o jovem tinha sido expulso de casa após comportamentos que
não agradavam à família. Com 16 anos, o jovem estudava na vila vizinha, o Cumaru.
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